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Orgulhoso por completar Dakar, Marlon valoriza parceria com Bina e quer voltar em 2012


Marlon e Bina surpreenderam com resultado no Dakar 2011 (foto: Divulgação ASO/ Maindru)

Nem mesmo ele esperava um resultado tão bom no seu primeiro Rally Dakar. Na volta ao Brasil, após ser o melhor estreante dos carros na edição de 2011, Marlon Koerich ainda estava orgulhoso do feito. No entanto, o piloto fez questão de dividir os louros da conquista com o seu navegador Emerson Cavassin, o Bina. Para ele, a parceria de sucesso foi fundamental para ir bem no Dakar tido como o mais duro dos últimos anos.

“Todo mundo comentou que este estava muito mais difícil que o ano passado, então dá mais orgulho ainda de completar o rali que foi o mais difícil que teve já aqui (na América do Sul)”, disse Marlon, lembrando as edições de 2009 e 2010. “Terminar um rali desses já é maravilhoso”, completou o brasileiro, que também destacou o alto número de abandonos nos carros, quase metade dos competidores não completaram o rali.

Ao lado de Bina, Marlon terminou o Dakar na 14ª posição, e a parceria foi valorizada pelo piloto. “É fundamental em um rali desse tamanho, além de ser um ótimo profissional, ser uma pessoa que você já tenha afinidade”, comentou. “O Bina foi excelente por isso: já era um parceiro, já o conhecia, a gente já se dava muito bem”, completou Marlon, também elogiado pelo navegador. “Caráter excepcional e uma pessoa fácil de lidar”, definiu Bina.

Para a sequência da temporada, porém, Marlon não deve seguir na equipe Petrobras Lubrax, desfazendo a dupla com Bina. Mesmo assim, ele quer disputar novamente o Dakar no ano que vem. “Com essa história de o Dakar vir para o Brasil, aumenta as minhas chances de participar. Eu, sem dúvida, quero voltar”, afirmou o piloto, se referindo à possibilidade de o rali passar pelo Brasil nos próximos anos.

Muito mais off-road – Analisando as principais dificuldades do Dakar 2011, Marlon comparou o maior rali do mundo com as competições nacionais. “É muito mais difícil. Lá a diferença maior é que é muito mais off-road. A maioria das etapas é off-road puro, não tem nada de estrada, nada como referência”, disse o piloto, que citou as especiais disputadas logo após o dia de descanso como as mais complicadas.

Este texto foi escrito por: Rafael Bragança