Equipe Paranaventura: vencedora da Expedição Chauás. (foto: Divulgação.)
No último sábado (5/06) aconteceu a Expedição Chauás na cidade de Eldorado (SP). Muitas equipes estiveram presentes nessa prova que foi uma das mais longas corridas de aventura realizadas neste ano no Brasil, com 105 quilômetros de percurso.
A largada aconteceu às 14h e as equipes viraram a noite competindo. Fora o frio da região, que ficou na média dos 2ºC na beira dos rios, as equipes sofreram com erros na navegação.
A Mitsubishi Salomon Quasar Lontra, uma das melhores equipes brasileiras na modalidade e grande favorita da prova, se perdeu em dois trechos e decidiu por abandonar a competição quando estava na 18º colocação. Por duas vezes seguimos uma trilha errada, que não estava plotada no mapa. Mas como o azimute indicava a direção certa continuamos em frente, justificou Rafael Campos, capitão e navegador da Quasar.
A Quasar correu com dois navegadores. Além de Rafael Campos, Luiz Antônio Barbosa reforçava a equipe. E mesmo com dois dos melhores navegadores do país na mesma equipe os problemas existiram. Não estávamos num dia de sorte, lamentou o capitão.
Vitória – A Paranaventura Financeira Renault, equipe de Curitiba que vem se destacando em diversas competições, foi a grande vencedora da Chauás, completando os 105 quilômetros em 12 horas e 25 minutos.
Eles correram com a seguinte formação: o francês Gilles Martinon (navegador), Laércio Kazmierczak, Fernando Marquete e Daiane de Souza(que substituiu Vanessa Cabrini, que está machucada).
Segundo Laércio, os pontos fortes da equipe são a orientação e a resistência. Nosso navegador é muito bom, e percebe muito rápido quando estamos errados. Muitos atletas, de outras equipes, o chamam de gps man, brincou. O pessoal da Oskalunga chama o Gilles de Mister M, porque ele descobre uns caminhos incríveis, completou.
A Paranaventura está surgindo como mais uma adversária de provas longas para equipes fortes como a Mistubiushi Salomon Quasar Lontra e a Oskalunga Brasil Telecom. Foi a vencedora em competições como Raid Terra e Extremaventura, além da Chauás. Temos muita resistência e somos melhores em provas longas. Mas não somos atletas profissionais e temos que conciliar trabalho, fim de semana e corrida. E isso é difícil, explicou Laércio.
Ao que tudo indica, as corridas de aventura vão ficar cada vez mais disputadas e atletas, organização e admiradores só têm a ganhar com essa concorrência saudável.
Matéria relacionada
Este texto foi escrito por: Camila Christianini
Last modified: junho 9, 2004