Orientação é um esporte onde os competidores navegam ao seu modo e em seu ritmo entre acidentes geográficos assinalados numa carta (mapa) colorida, especial. O percurso varia de 2 km, com 6 a 10 pontos de controle, para iniciantes ou crianças, até 12km ou mais para atletas experientes. A competição sempre ocorre em locais ao ar livre, desde parques urbanos até florestas, matas e campos.
É obrigatório passar pelos postos de controle. Em cada um, identificado por um código único, o atleta usa um picotador padronizado para perfurar seu cartão de controle, a prova de que ele realmente esteve naquele posto. Ganha quem passar por todos os PCs, no menor tempo possível.
A origem – Foi o Major E. Killander, um jovem sueco e líder escoteiro que, em 1918, observando uma vertiginosa queda no número de participantes em corridas rústicas e cross-country em seu país, decidiu usar a própria natureza para motivar a participação nessas competições. A partir daí, passaram a ser organizados os primeiros percursos e competições de orientação.
Em 1937, aconteceu o primeiro campeonato sueco, o que fez com que o governo daquele país oficializasse essa atividade, introduzindo-a nos currículos escolares, o que efetivou-se em 42. O primeiro campeonato mundial de orientação foi realizado na Finlândia, em 66.
No Brasil, este Esporte foi introduzido em 1970, com a ida de três observadores ao 4º Campeonato do CISM-Conselho Internacional de Esportes Militares, realizado em Alborg, na Dinamarca. A primeira Federação Estadual criada foi a Federação Gaúcha de Orientação. Atualmente, já existem já vários clubes de orientação, principalmente nos Estados do centro-sul do País. Começam a se organizar entidades em Minas Gerais, Amazonas e Santa Catarina.
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