O norueguês Knut Frostad no Rio de Janeiro (foto: Divulgação/ ZDL)
Knut Frostad será o único norueguês a bordo do Brasil 1, o primeiro barco brasileiro na história da Volvo Ocean Race, a maior regata do mundo. Ele será o timoneiro do barco nas etapas dos mares do sul, que irão passar pelo oceano Índico e a travessia do Cabo Horn, do Pacífico para o Atlântico.
Quando concluir a regata, será a quarta volta ao mundo de Frostad pela Ocean Race. Memória curta, é a única coisa que pode explicar essa minha freqüência nessa prova, brinca. Para ele, a perna que irá disputar no Brasil 1 é a mais prazerosa de toda a regata. Chegar no Rio de Janeiro, olhar para trás e ver tudo o que nós sobrevivemos é muito gratificante, diz ele, se referindo à temida travessia do Cabo Horn e as severas condições dos mares do sul.
Ele irá assumir o timão na etapa que começa na Cidade do Cabo, na África do Sul, e irá até Melbourne, na Austrália. A próxima perna cruzará o Pacífico sul em direção ao Cabo Horn e chega no Rio de Janeiro. A previsão para a chegada da Volvo Ocean Race no Brasil é na segunda semana de março de 2006.
MoviStar – Enquanto o Brasil 1 acaba de ser construído no estaleiro de Indaiatuba, interior de São Paulo, um de seus concorrentes na Ocean Race, o MoviStar, já está na fase dos testes práticos.
A tripulação se encontra nesse momento a poucas milhas da travessia do Cabo Horn, vindos do Pacífico sul. As condições são as típicas dessa região do Pacífico: um frio congelante, ventos de 40 nós de velocidade, tempestades e ondas enormes, descreve o capitão Bouwe Bekking.
O MoviStar está percorrendo previamente o roteiro de algumas pernas da Volvo Ocean Race. Essa fase de treinamento termina no Rio de Janeiro, mas ainda sem previsão exata para a chegada, pois a travessia do Cabo Horn, a Zona da Morte sempre revela algumas surpresas.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: abril 18, 2005