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Pai e filho buscam bom desempenho com experiência no Sertões

Redação Webventure/ Sertoes

Dupla está preparada para encarar o desafio (foto: Marcelo Maragni)
Dupla está preparada para encarar o desafio (foto: Marcelo Maragni)

Ao todo, contando com a edição de 2010 do Rally dos Sertões, são 16 participações: 10 de José Jorge Sawaya e 6 de André, seu filho, nas categorias moto e carros. Pelo segundo ano, os dois competirão juntos na Protótipo, a bordo de um Sherpa, e a confiança em um bom trabalho é a marca da dupla. Passada a ansiedade da estréia, para este ano André admite que a preparação do carro e mental serão fundamentais para alcançar o objetivo de ficar entre os 5 melhores da disputa.

Em busca de uma boa performance, André admite que este Sertões será uma prova de que além de um bom equipamento, a superação do psicológico pode ser o diferencial. “Ano passado foi um ano de aprendizado. Depois do primeiro dia que vencemos a categoria, no segundo, por inexperiência, batemos o carro e perdemos um bom tempo. Esse ano a estratégia é justamente usar a cabeça. A idéia é, tendo um equipamento competitivo e uma preparação psicológica bem feita, tentar se sair bem, sem pressão de estréia, andar em um ritmo de Rally dos Sertões”, explicou o navegador.

Sem os pilotos de grandes montadoras, as chances de nivelar a prova são grandes e a família Sawaya não quer ficar para trás. “Fizemos um balanço ano passado e percebemos que o ultimo que não teve punição foi o 8º colocado. Independente de ter vencido ou não alguma especial, ele não teve problemas e foi bem, naturalmente. Mesmo com muita concorrência, na prova e na categoria Protótipo, a nossa idéia é nos favorecer pela regularidade, nos manter entre os 10 sempre”, explicou a estratégia.

Experiência na navegação – Por ter andado de moto e quadriciclo, e somente depender de si para navegar e pilotar, André acredita em uma pequena vantagem na navegação para o Sertões, além de poder contar com seu pai ao volante, em quem confia bastante, principalmente na tocada do carro.

“Por ter pilotado moto, temos uma capacidade boa de ler terreno, o que favorece o ritmo da prova em relação a outros competidores que nunca tiveram uma experiência nisso. Vale o instinto mesmo. Tudo o que não temos de experiência no carro, tentamos compensar na navegação e capacidade de entender a prova”.

A preparação da dupla para o maior desafio off-road do Brasil está completa. Com as participações nas etapas do Campeonato Brasileiro da modalidade, André admite que tudo está em ordem para o início da prova. “Fizemos também treinos de desenvolvimento para o carro, com soluções para eventuais problemas que ele possa apresentar. Gastamos muito tempo treinando e testando o Sherpa. Agora é entrar na TPR tensão pré-rali e além da cabeça já estar em Goiânia, temos que cuidar da nossa vida aqui e fazer correria para deixar tudo em ordem”, concluiu.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario

Last modified: agosto 3, 2010

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