Representantes do Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai vão definir propostas de consenso para implantar um sistema de gestão de recursos hídricos transfronteiriços da Bacia do Rio da Prata. Nos próximos dias 3, 4 e 5 de novembro, representantes desses países reúnem-se, em Montevidéu, Uruguai, para discutir os temas sugeridos por cada país.
Para discutir as propostas brasileiras, a Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente realizou, essa semana, o workshop Macroanálise do Diagnóstico Transfronteiriço, com a participação de representantes do governo, instituições públicas e privadas e organizações não governamentais.
Entre os temas aprovados para integrar o sistema de gestão transfronteiriço, estão questões como conflito de usos, hidrovias, alteração da biodiversidade e invasão de espécies exóticas.
A Bacia do Rio da Prata é a segunda maior bacia hidrográfica do planeta. Seus três principais rios (Paraná, Paraguai e Uruguai) formam o rio da Prata, ao se encontrarem em território argentino. A bacia do rio Paraná apresenta o maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil e tem trechos importantes para a navegação, especialmente a hidrovia do Tietê. A bacia do Paraguai, que atravessa o Pantanal Matogrossense, é amplamente navegável.
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