Direto da Adventure Fair – O Canionismo é praticado há pouco mais de 15 anos no Brasil, mas já é uma atividade centenária na Europa. A explosão dos esportes de aventura no país causou alguns desencontros quanto às nomenclaturas e definições de cada esporte. Para desatar esse nó, Carlos Zaith ministrou uma palestra no começo da noite desta sexta-feira no Adventure Congress.
“É preciso acabar com o tumulto, existe muita confusão no esporte de aventura. O brasileiro ainda não tem a cultura da montanha, coisa que já existe desde o começo dos tempos na Europa. As vitmas no esporte são exatamente por causa dessa confusão”, explicou. Zaith é praticante de Cannyoning desde 1989 no Brasil e fundador de uma operadora de esportes de aventura em Brotas, pólo da atividade no interior de São Paulo.
Segundo ele, o conceito de Cannyoning é seguir um percurso em exposição a ambientes molhados e dinâmicos, orientado sempre pela descida dos obstáculos, ao contrário da escalada, por exemplo. Complicado? “Em resumo é tudo que se refere ao ambiente do cânion”, explica Zaith.
Início – Os primeiros registros sobre a prática do Cannyoning são de 1904, da França, ainda como atividade de exploração científica. Rapidamente a atividade se tornou uma paixão dos aventureiros de natureza, principalmente na Europa.
Zaith citou uma frase de um explorador francês que resume bem a relação do homem com a atividade na natureza. “Os rios têm alma que bem conhecem àqueles que o habitam por perto, que trabalham neles ou simplesmente quem os descem sem esquecer que não são meros condutores da água e sim maravilhas da natureza.”
Este texto foi escrito por: Daniel Costa