Palmeirinha não nega: Palmeiras em 1º lugar. (foto: Divulgação)
O Rally da Tunísia terminou no sábado, exceto para Paulo Nobre, o Palmeirinha. O brasileiro optou por desistir da prova que abre o Campeonato Mundial de Rally Cross-country na sexta-feira, por um motivo um tanto quanto diferente: o Palmeiras.
Vim para cá para brigar pela vitória até o último dia, mas depois de tudo o que aconteceu, a prova já tinha se transformado em sacrifício. Correr poderia fazer eu perder o vôo de volta e não estar na final do Paulistão no domingo. Aí sem chance, Palmeiras sempre em 1º lugar, admite o piloto, que tem até cargo na diretoria do Verdão, que venceu a Ponte Preta por 5 a 0 e se tornou campeão paulista.
Palmeirinha agiu de maneira bem prática. Após completar a etapa de sexta-feira na 26ª colocação, ele decidiu fazer matemática para prever quanto tempo gastaria no trajeto da última etapa e descobriu que não estaria a tempo no aeroporto, para retornar ao Brasil. A etapa final tinha 286 quilômetros cronometrados, além de 50 quilômetros de deslocamento final.
A previsão era de que o primeiro carro chegasse ao final da especial por das 12h16. O brasileiro, com vôo marcado para o Brasil para o meio da tarde de sábado, chegaria 40 minutos depois, se não enfrentasse problemas, e ainda teria que fazer o deslocamento restante.
Adeus, BMW – Desta maneira deve ter encerrado a parceria com a New Dimension X-Raid, equipe oficial da BMW. Antes mesmo de largar na Tunísia, Palmeirinha já havia demonstrado sua insatisfação com o desacordo em relação aos prejuízos causados devido ao cancelamento do Rally Dakar, em janeiro.
O título do Rally da Tunísia ficou com os franceses Dominique Housiaux e Jean Michel Polato, a bordo de um buggy Schlesser. Eles ocupavam a terceira colocação até o antepenúltimo dia de prova, e foram beneficiados por um superaquecimento que tirou Orlando Terranova e Lee Palmer da disputa.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: maio 5, 2008