Palmeirinha ficou em 4º (foto: Caetano Barreira/ www.webventure.com.br)
A especial de hoje foi digna de um Dakar ou etapa do Mundial das mais duras. Um pouco de trial, mas suficiente para arrebentar o carro e também o físico de muitos pilotos.
Teve muitos trechos travados e sinuosos, alguns de alta, onde o limite de 150 km/h, na minha opinião, ao invés de proteger os pilotos, tornava a especial mais perigosa. Fazer uma curva a 145 km/h, controlando a velocidade, para mim é mais perigoso do que fazê-la a 160 km/h.
Foram 330 quilômetros duríssimos. Nós que terminamos em quarto lugar, chegamos já a noite. Tivemos todos os problemas que poderíamos ter num Sertões inteiro. O que é muito positivo, pois já gastamos toda nossa cota de problemas.
Problemas – Ficamos sem odômetro no quilômetro 120 e o Filipe Palmeiro teve uma atuação fantástica nessas condições. Furamos um pneu e, infelizmente, nossos macacos hidráulicos não funcionaram e tivemos que trocar com o macaco convencional. E os hidráulicos roubaram óleo da direção hidráulica. Até descobrirmos o problema, foram cerca de 25 minutos, que nos custaram várias posições.
Mas dado tudo o que aconteceu, acho que saímos no lucro. O rali está apenas começando. Foi o primeiro de seis dias duríssimos, que teremos pela frente.
Este texto foi escrito por: Paulo Nobre, o Palmeirinha
Last modified: agosto 9, 2007