Palmeirinha encara muito barro no País de Gales (foto: Photo-4/RTF)
O Campeonato Mundial de Rali (WRC) encerrou suas atividades em 2010 neste fim de semana, com o Rally da Grã Bretanha, e a única dupla representante do Brasil não teve muitos motivos para comemorar. Paulo Nobre, o Palmeirinha, e o navegador Edu Paula enfrentaram problemas com o turbo do Mitsubishi Lancer Evo X e não marcaram pontos.
O carro começou a deixá-los na mão no sábado, durante o segundo dos três dias de competição no País de Gales. Tudo começou na terceira especial e, apesar de ainda participarem da quarta, eles tiveram que abandonar o segundo dia. No domingo, os problemas voltaram a aparecer logo na primeira especial, mas Palmeirinha e Edu não tiveram de abandonar o rali, o último do calendário do WRC.
A dupla brasileira encerrou a temporada com 18 pontos na categoria P-WRC, na 15ª colocação. Já os campeões da categoria foram Armindo Araújo e Miguel Ramalho, com 126 pontos. O pódio ainda teve Patrik Flodin e Goran Bergsten com 100 pontos, em segundo, e Hayden Paddon e John Kennard com 97, em terceiro.
Sem dúvidas foi melancólico perder a potência do carro novamente, ainda mais logo no comecinho de uma especial deliciosa, mas fazer o quê? O importante é que conseguimos chegar ao final e não abandonamos a prova, disse Palmeirinha, sem esconder sua paixão clubística. Carregar a bandeira do Palmeiras no carro é uma grande responsabilidade. Desistir, nunca.
Edu Paula até fez um paralelo do terceiro dia da dupla brasileira em Gales com outra situação famosa no esporte. Quando largamos, a emoção de terminar o Mundial com o pé no porão era grande! A primeira e a terceira especiais tinham 30 quilômetros e era maravilhosa de andar forte! Mas quando sentimos que o turbo tinha ido pro saco novamente, foi frustrante. Aí fizemos como aquela maratonista em uma olimpíada anos atrás. Fomos capengando até o final para terminar o rali correndo”, explica.
Este texto foi escrito por: Webventure