Palmeirinha se diz frustrado com a anulação do Dakar (foto: Divulgação)
Cancelar a prova é algo que nunca passou pela minha cabeça, ainda mais a um dia do seu início, foi o que comentou Paulo Nobre, o Palmeirinha, um dos pilotos brasileiros que iria disputar a edição 2008 do Rally Dakar, o qual foi cancelado na manhã desta sexta-feira (4), devido a ameaças terroristas na região da Mauritânia.
Quando me perguntavam se eu tinha medo do terrorismo que sempre cerca o Dakar, eu dizia que não, que isso era até um pouco de folclore da prova, já que em situações perigosas mesmo, a organização cancelava a etapa, afirmou Palmeirinha após a anulação da prova. Isso joga por água abaixo o trabalho de um ano de preparação, não só para mim como competidor, mas também para a organização, veículos de imprensa que acompanhariam a competição, patrocinadores e mesmo as cidades por onde o rali passaria, completou o piloto.
O brasileiro ainda ressaltou a frustração da equipe com o cancelamento, já que neste ano, com algumas mudanças no regulamento, a adaptação de todos havia sido melhor e o carro de Palmeirinha poderia ficar bem próximo aos pilotos da Mitsubishi e da Volkswagen, que tradicionalmente lideram o Dakar.
O baque – O Dakar não vai acabar, isso é certo. Mas é um baque muito grande, já que esse cancelamento abala a segurança e a credibilidade da competição, disse Palmeirinha. A organização da prova que cancelou a edição deste ano, afirmou que o Dakar voltará a ocorrer em 2009.
Este texto foi escrito por: Webventure