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Palmeirinha termina etapa do Mundial em 3º

Redação Webventure/ Offroad

Prova teve três categorias. (foto: RTF/Divulgação)
Prova teve três categorias. (foto: RTF/Divulgação)

O piloto brasileiro Paulo Nobre, o Palmeirinha, fechou ontem sua participação no Rally da África do Sul, válido como segunda etapa do Mundial de Cross-country, com a terceira colocação na classificação geral. Ao lado do navegador português Filipe Palmeiro, ele precisou de 21h30min43 para cumprir as quatro especiais.

E a sensação de alívio marcou o piloto assim que ele recebeu a bandeirada final. “Nem acredito que essa merda de rali acabou”, desabafou Palmeirinha, furioso com a falta de respeito à vida dos competidores. “Isso é uma afronta à segurança dos concorrentes e à população loca! Não sei como uma porcaria de prova desorganizada dessa pode fazer parte de um Mundial de Cross-country”, detonou.

A vitória do Rally da África do Sul ficou com os noruegueses Ivar Tollefsen e Quin Evans, com o tempo total de 18h53min32. A segunda colocação acabou com Riccardo Garosci e Rudy Briani, com 21h01min30. Um problema mecânico no BMW X3 do brasileiro o fez perder tempo e cair para o terceiro lugar.

Palmeirinha justificou sua raiva para com o Rally da África do Sul. “Não vou ficar aqui dizendo que hoje rodamos feio e saímos da estrada para não bater forte em várias vacas que atravessavam o caminho, ou que Deus não quis que batêssemos de frente com um carro bem no meio de uma curva, pois vai parecer que repeti minha declaração de sábado ou domingo. Mas para ficar diferente, nesta segunda-feira nenhuma cabra morreu. Hoje a vítima foi uma vaca, que quase custou a prova dos noruegueses da Nissan”, diz, referindo-se ao acidente dos campeões, a poucos quilômetros do fim do rali.

Bagunça – De acordo com o brasileiro, vários erros foram cometidos ao longo do dia. Por ter vencido a etapa de domingo, ele seria a primeira dupla a largar nesta segunda, mas a organização colocou os noruegueses como os primeiros a partir.

Depois, ao chegar ao final do segundo trecho cronometrado, ele não encontrou fiscais para marcar o seu tempo de chegada e, na largada do trecho seguinte, não havia fiscal para marcar o horário de partida. Os organizadores obtiveram o tempo do piloto usando as anotações feitas pelo próprio navegador Filipe Palmeiro.

“Aqui é o típico Cross Country desorganizado, que algumas pessoas que fazem rali brincam conosco. As regras são mais ou menos seguidas e na hora eles vêem que decisão devem tomar. Nosso tempo hoje foi tomado pelo meu navegador. Pois não tinha controlador nas especiais”, finalizou, frustrado.

Este texto foi escrito por: Webventure

Last modified: julho 31, 2007

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