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Paquistão quer retomar turismo de aventura


Great Trango (dir) e Trango Tower situadas no Paquistão. (foto: Waldemar Niclevicz)

O Ministério Federal do Turismo no Paquistão anunciou a redução de 50% na taxa de permit que é exigida para alcançar as altas montanhas do país. Entre as diversas encontradas na região está o K2 (8.611m), a segunda maior montanha do mundo. A taxa para o K2 baixou de 6 mil dólares para 3 mil.

A medida visa amenizar o impacto na indústria do turismo provocado pela guerra contra o terror, envolvendo os Estados Unidos e o vizinho do Paquistão, Afeganistão, desde setembro de 2001. O ministério quer atrair montanhistas e trekkers aproveitando que 2002 é o Ano da Internacional da Montanha.

Menos de cinco expedições estão confirmadas até agora para este ano. Em 2001, o Paquistão teve recorde de expedições: 74, com 453 alpinistas. Entre eles, brasileiros que chegaram ao cume da Trango Tower. Ao todo foram arrecadados 555.305 dólares. Houve ainda número recorde de trekkers, com 245 eventos para 1.319 pessoas que entraram em áreas restritas como o Glaciar Baltoro, no caminho do K2. Com eles foram obtidos 67.420 mil dólares.

Burocracia – Normalmente, os permits são acertados no último dia do ano anterior ao que vai ocorrer a expedição. As taxas, reduzidas se algum membro da expedição for cidadão do Paquistão, devem ser depositadas numa embaixada do país ou no Ministério. Neste ano serão abertas excessões e o pagamentos de última hora serão aceitos.

Permits para escalada ou trekking devem ser obtidos juntos a uma operadora licenciada do Paquistão e são possíveis de se conseguir em um só dia em Islamabad. Mais informações sobre as taxas estão no site www.tourism.gov.pk/ministry_of_tourism.html

Este texto foi escrito por: Webventure