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Para a organização, Piocerá 2009 superou expectativas


Competidores sairam satisfeitos da prova (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)

Direto de Fortaleza (CE) – Da largada em Teresina (PI) até a Praia do Cumbuco (CE) foram cerca de 1.200 quilômetros feitos em quatro dias de prova. Aproximadamente 600 competidores participaram da 22ª edição do Piocerá e Ehrlich Cordão, organizador da prova, sai satisfeito com o resultado.

“Foi uma prova excepcional, segundo a opinião de todos os competidores que conversei. Tivemos uma prova sem recursos e todos estão de parabéns: os que completaram, os que ganharam, que quebraram”, disse Cordão.

O planejamento começa após o término desta edição para 2010, mas está confirmado que a largada será em Fortaleza (CE), o Cerapió. E a organização promete novidades e mais emoção para os pilotos. “Para o ano que vem tentaremos realizar novas rotas, passando por Jericoacoara, Parque Nacional de Ubajara, uma coisa mais turística. Mais do que já fazemos”, explicou.

Grande parte dos competidores afirmou que os percursos foram técnicos e ao mesmo tempo, prazerosos. Muitos dos pilotos que participaram da prova fizeram suas estréias e já prometem voltar para a 23ª edição.

“A prova correspondeu todas as expectativas, era o que tínhamos planejado mesmo. Esperamos que ano que vem possamos repetir a dose”, concluiu o organizador.

Avaliação Ricardo Costa, da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) acompanhou a prova desde segunda-feira. O comissário veio ao Piocerá avaliar a possibilidade da inclusão da prova no calendário do Campeonato Brasileiro de Cross-country.

Algumas falhas na prova podem deixá-la de fora de se tornar uma etapa da competição nacional. “Fiquei impressionado com a estrutura do evento. A prova não teve problemas, mas precisa melhorar alguns aspectos para se tornar uma etapa do Brasileiro de Cross-country. Sinceramente, com tudo o que vi, eu não acredito que conseguiremos fazer a prova aqui em 2010, mas a prova tem tudo para crescer e fazer parte do calendário em breve”, confirmou Costa.

Um dos problemas apontados por Ricardo foi a falta de comunicação entre os diretores de prova do VeloPiocerá. Para o membro da CBA, o trabalho foi bem feito, mas que é essencial o uso de rádios para organizar a prova.

Outro ponto abordado foi a questão dos resultados, que não saiam após a etapa. “Em todas as provas de rali do Campeonato Brasileiro, os resultados saem em tempo real, e aqui não tivemos isso. É um padrão mundial que o Brasil tem e com muita qualidade”, afirmou.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario