Exclusivo, da redação do Webventure – Os resultados obtidos por André Azevedo ao longo das edições do Rali Dakar na categoria Caminhões têm sido muito bons. Mas se comparada a estrutura de sua equipe com a das grandes concorrentes, a conclusão que se chega é que os resultados de André são excelentes.
As equipes Kamaz e DAF chegam a gastar até dez vezes mais no desenvolvimento e manutenção de seus caminhões que a Petrobras/Lubrax. Dentro das trilhas, a comparação também é completamente desfavorável para o brasileiro. Neste ano ele está tendo pela primeira vez o auxílio de um outro caminhão competidor: o de Tomas Tomecek, seu ex-navegador.
Já a holandesa DAF tem cinco caminhões competindo. A russa Kamaz, última campeã, conta com quatro veículos. Isso é um grande diferencial em favor deles, lamenta André, que chegou a ser vice-campeão do Dakar em 2003 em 2004 também andou o tempo inteiro em segundo, até quebrar a três dias do fim.
Se eu tivesse um caminhão de apoio como a DAF e a Kamaz, em vez de ter perdido oito horas gastaria no máximo quatro e poderia terminar a prova na quarta posição, analisa o piloto, que cruzou a linha de chegada em sexto lugar.
Agora eu e o Tomecek vamos trabalhar juntos. A noite faremos a manutenção dos caminhões, que são idênticos. Com certeza já vai ser um avanço para mim, embora continue dezenas de quilômetros atrás das outras principais equipes.
Este texto foi escrito por: Jorge Nicola e Cris Degani
Last modified: janeiro 3, 2005