Direto de Copiapó (CHI) – Para o português Alberto Gonçalves, um dos diretores esportivos do Dakar 2010, a pior etapa da competição já passou. Foi a de ontem, entre La Rioja e Fiambalá, ainda na Argentina. Ao final da etapa 35 carros deixaram a competição, por problemas mecânicos ou penalidades. A etapa de ontem foi muito dura para quem não estava preparado, foi como um teste, disse.
Entre os brasileiros nos carros, os pilotos Sérgio Williams, Klever Kolberg, Julio Bonache, Reinaldo Varela e Sven Fisher não estão mais na prova. Pilotos como Carlo de Gavardo, que veio para o Dakar 2010 de Hummer, patrocinado pelo governo chileno, além do espanhol Nani Roma, também deixaram a competição.
O Dakar é uma prova dura por natureza, difícil, em que é preciso mostrar conhecimento em cross-country, comentou o diretor. Segundo ele, os próximos dias serão duros, mas vão testar a navegação e paciência dos competidores. As próximas etapas serão duras pelas distâncias e pelo que exige do físico do competidor, além do psicológico, na navegação e estratégia para conseguir manter um ritmo durante os muitos quilômetros que temos pela frente. A etapa de Fiambalá foi como um teste, para ver quem estava preparado e quem não estava, completou.
Gonçalves afirmou ainda que a característica chilena de percurso é diferente do que foi feito na Argentina. As primeiras etapas foram para as equipes se habituarem, não tiveram muito a ver com cross-country em si. Foram necessárias pelo tipo de piso e percurso que passamos. Agora no Chile as coisas vão mudar muito, com terreno mais plano e muita navegação, piso alternando entre muito rápido e lento, com um pouco de Trial, e muita areia, adiantou.
Este texto foi escrito por: Daniel Costa/ Webventure
Last modified: janeiro 5, 2010