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Para Luís Antonio, costeira foi o maior desafio


Foi uma prova curta mas muito ‘puxada’ resume Luís. (foto: Luciana de Oliveira / Webventure)

Bertioga (SP) – Campeão em 2001, com a Lontra, o navegador Luís Antonio Teixeira conquistou sua primeira vitória no Circuito Brasileiro de Corridas de Aventura (CBCA), nesta Litoral 2002, com uma nova equipe. Expert em orientação, ele deixou a Lontra no início deste ano e neste fim de semana acabou, de improviso, formando a Aventura 2.

Luís disputou as duas primeiras etapas do CBCA pela equipe Aventura. O time estava bastante desfalcado para esta terceira prova e foi preciso montar outra versão. “O (José Roberto) Pupo contundiu-se e não pôde vir. O Emerson (Furlanetto) também não veio para a equipe. Acabamos formando um time aqui comigo, o Fran (Francisco Perez), o Betão e a Adriana Nascimento”, explica o atleta, lembrando que todos já se conheciam mas nunca haviam competido juntos.

Liderança nas pedras – “A gente estranhou um pouco no remo (primeira parte da prova), depois melhorou. Ficamos o tempo todo colados na Lontra”, descreve. A disputa foi acirrada até o Posto de Controle 8. Dali para frente, quando começou a costeira, a Aventura tomou a frente. “A gente não tem medo de andar em pedra, então passou por eles e abriu”.

Apesar da ‘facilidade’ na costeira, Luís admite que esta foi a parte mais exigente. “Chegamos às pedras do horário mais quente. Ali o calor é ainda maior e não tinha nenhuma bica para nos refrescar como no trekking anterior”, lembra. “A segunda parte das pedras era ainda mais íngreme e lisa.”

Os especialistas – A Aventura concluiu a prova em 7h51, cumprindo o trajeto mais longo, da categoria Expedição. “Foi uma prova curta, mas muito difícil”, resume Luís.

Ele destaca ainda que, mesmo com esta vitória, os atletas da Aventura ainda não puderam atuar plenamente em suas especialidades. “Na etapa do Sul, a Carmem (da Silva), uma excelente canoísta, estava com a gente, mas a corrida era 70% de bike. Hoje, que tivemos a Adriana Nascimento, campeã brasileira de MTB, e não teve pedal. Estão pregando uma peça na gente!”, observa, com bom humor.

Mesmo Luís não teve trabalho nesta Litoral com a sua especialidade, a orientação. “Praticamente não houve orientação, os terrenos estavam bem definidos no mapa, não tinha como se perder.”

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira