O pára-quedismo brasileiro poderá entrar para o Guiness Book, o livro dos recordes, em novembro. Para os dias 1 a 4 desse mês, no Rio de Janeiro, estão programadas as tentativas de recorde mundial de formação em queda livre reunindo pára-quedistas de um único país. A marca atual, de 108 atletas, pertence à Noruega. Reunindo 109 praticantes, o evento promete ser o mais importante já realizado no Brasil na modalidade.
Além do recorde mundial também será tentada a superação do recorde brasileiro, que é de 65 atletas, quebrado em 1998, em Deland (EUA). Todos os saltos acontecerão na Base Aérea de Santa Cruz. “Todos dizem que é uma loucura fazer um recorde, mas o encontro se realizará no Brasil. Hoje o País é um grande centro mundial de pára-quedismo e um encontro como o recorde brasileiro é um marco para a história de todos os esportes no Brasil”, afirma Carmem Pettená, organizadora do evento. Carmem é brasileira, mas mora atualmente em Deland.
Um minuto e meio – Na formação em queda livre, os pára-quedistas precisam fazer uma figura predeterminada em apenas um minuto e meio de queda livre. Para a quebra de recorde e a realização do mesmo, os pára-quedistas utilizarão dois aviões Hercules C130, da Força Aérea Brasileira. Eles vão atingir 18 mil pés ou 5486 metros de altitude, reduzirão a uma velocidade de 250 km/h e os atletas saltarão. Todos terão de utilizar máscaras de oxigênio e um equipamento chamado cypres, que aciona automaticamente o pára-quedas reserva caso o atleta não abra o principal.
Buscando o melhor desempenho, grupos de pára-quedistas estão realizando fins de semana de treino, comandados pelos capitães. No momento da tentativa oficial, em novembro, caso apenas um dos pára-quedistas não consiga participar da formação, todo esforço será em vão. Porém se todos estiverem presentes na formação e mantiverem a figura por três segundos, o Brasil conseguirá o recorde.
Continue acompanhe as notícias deste desafio no site oficial www.webventure.com.br/recordeparaquedismo. O evento tem apoio da Brigada Pára-quedista e do 1º Batalhão de Forças Especiais, e da Força Aérea Brasileira.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: agosto 9, 2001