Jumpmaster faz salto duplo com aluno (foto: Guto Stncatti)
Voando contra o Câncer Infantil é o projeto que será realizado pelo pára-quedista e apresentador de TV, Gui Pádua, e pela escola Azul do Vento, de Campinas, nos dias 29 e 30 de setembro, para contribuir com o Hospital do Câncer de Barretos. Com a participação de vários artistas e atletas do Brasil, os organizadores pretendem promover um final de semana de saltos-duplos na área da Azul do Vento, em que todo o dinheiro arrecadado será revertido para a instituição.
Mauricio Mattar, Nívea Stelman, Mario Frias, Vanessa Bueno (da Turma do Didi), Lúcio Mauro Filho, são alguns artistas que estão apoiando a divulgação da campanha.
Com 22 anos de experiência em cursos e organizações das principais competições nacionais, a escola Azul do Vento, reconhecida como centro de excelência em segurança, aeronave e equipamentos, dará todo o apoio ao projeto, se responsabilizando pelas despesas das decolagens. Para a Azul do Vento é uma satisfação colaborar com esta iniciativa e mostrar que o esporte também é sinônimo de cidadania. Por isso, todo o dinheiro arrecadado dos saltos-duplos com Gui Pádua será entregue ao hospital, destaca Ricardo Pettená, diretor da Azul do Vento.
Os requisitos para se inscrever são: ter acima de 15 anos (os alunos com até 21 anos deverão apresentar termo de autorização dos pais) e pesar até 95 quilos. São 20 minutos de treinamento básico com o instrutor e a pessoa faz um salto presa a outro pára-quedista experiente em um único pára-quedas. Os aventureiros são levados pela Skyvan, avião de abertura traseira próprio para pára-quedismo, saltam a 4 mil metros de altura, permanecem em queda livre por quase um minuto e admiram a paisagem até a aterrissagem.
O projeto foi idealizado por mim, quando em fevereiro deste ano, soube que meu pai estava com a doença, que já tomava 80% de sua próstata. Ele foi atendido no Hospital de Barretos, com um trabalho de alta qualidade. Em conversas com meu pai, eu tive a idéia de levar algo para as crianças da instituição que lutam contra a doença, e assim poderia contribuir para a alegria delas com o que eu melhor sei fazer: saltar de pára-quedas. Então consegui apoio da Azul do Vento, escola em que fiz o primeiro curso e freqüento até hoje, ressalta Gui Pádua.
Este texto foi escrito por: Luciana
Last modified: setembro 29, 2001