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Para viajar de bicicleta


Objetivo da coluna é mostrar diversos pontos de vista de variados assuntos relacionados a viajar de bicicleta. (foto: Arquivo Clube de Cicloturismo do Brasil)

Cicloturismo é o novo tema de coluna no Webventure.

A palavra cicloturismo está relacionada ao ato de viajar de bicicleta. Mas o que é isso? Viajar de bicicleta é um ato vago, que inclui desde a minha viagem de bicicleta até a sua, seja lá qual for a sua. Ou seja, uma viagem pode ser umas horas de bike pela cidade, contemplando belezas humanas, arquitetônicas ou naturais, por exemplo, ou até uma grande expedição de três anos, dando a volta ao mundo.

O cicloturismo, muito comum em países da Europa, onde existem muitos caminhos e roteiros disponíveis, cresce cada vez mais no Brasil, apesar da precariedade das nossas estradas (não só para bicicleta), e da falta de educação dos motoristas (não só com os ciclistas).

Como começar – Quem mora em pequenas cidades do interior pode subir na bicicleta e, em dez minutos, estar em tranqüilas estradas de terra, onde é possível passar o dia explorando os mais inusitados caminhos, como estradinhas em plantações, florestas, caminhos que levam até riachos, cachoeiras… Estes passeios de um dia são muito bons para quem quer começar a viajar de bicicleta.

Para fazer viagens maiores, quem não quer “quebrar a cara” nos primeiros obstáculos deve se planejar para o que vai enfrentar. Muitas vezes é necessário equipamento para passar a noite, cozinhar e fazer pequenos reparos na bicicleta, por exemplo. E as grandes expedições, que exigem estudo, planejamento, dinheiro (muitas vezes), acabam sendo uma conseqüência, para quem quiser.

Mas por que fazer turismo de bicicleta? Certamente darei uma resposta particular, e outros farão o mesmo, mas podemos levantar alguns pontos:

  • Velocidade – a bicicleta permite ao viajante observar as belezas do trajeto, escolher onde parar (e fazê-lo facilmente) para observar melhor, fotografar, etc, o que é impossível de se fazer de carro ou moto. Isto também é uma vantagem em se viajar a pé, mas a bike atinge uma velocidade média de duas a quatro vezes maior, e, conseqüentemente, nos permite chegar a distâncias maiores.
  • Acesso – a bike trafega por locais impossíveis para carros. E, para viajar por locais distantes, entra facilmente em trem, ônibus ou avião.
  • Saúde – é ainda um esporte que exige moderado esforço físico.
  • Poluição – a bike é silenciosa e não emite poluente químico.
  • Custo – a bicicleta é um meio de transporte barato.
  • Social – quase sempre, um viajante é mais bem recebido chegando de bike do que de carro.

    Cada artigo a ser publicado nesta coluna deve ser escrito por um integrante do Clube de Cicloturismo do Brasil, e, dessa forma, é nossa vontade mostrar diversos pontos de vista de variados assuntos relacionados a viajar de bicicleta. Assim, devem aparecer artigos sobre:

  • Alguma viagem que esteja sendo executada, curiosidades e dicas a respeito do local;
  • Questões técnicas a respeito do equipamento e manutenção;
  • Dicas e macetes que se aprende com a experiência;
  • Dúvidas pertinentes que sejam enviadas pelos leitores;
  • Filosofia, simplesmente, sobre o Cicloturismo;
  • Outras questões que fazem parte, como camping, bagagem, fotografia…

    No final dos artigos devem vir ainda links de sites de interesse e que tenham sido utilizados como bibliografia para preparação do texto para leitores que queiram se aprofundar no assunto! Começamos aqui com o endereço do clube – nele se pode aprender mais, uma vez que o site possui rico, variado e atualizado conteúdo; e ali também é possível trocar idéias e divulgar a sua viagem:
    www.clubedecicloturismo.com.br

    Até a próxima coluna e não deixe de nos escrever para enviar suas sugestões.

    * Alisson Dias: Membro do Clube de Cicloturismo do Brasil, escreveu especialmente para o Webventure. É um turista que viaja de bicicleta sempre que pode (desde 1990) e já realizou várias viagens pelas serras de Minas Gerais, região de Bonito e Pantanal, Sertão Nordestino, além de outros percursos no estado de São Paulo.

    Este texto foi escrito por: Alisson Dias*