Webventure

Paraibuna reserva desafios diferentes no trecho paulista


Praia formada no trechos dos Bancos local da prova de slalom no Paulista (foto: Luciana de Oliveira)

São Luiz do Paraitinga (SP) – Um rio conhecido como um dos melhores do Brasil para o rafting. O trecho no estado do Rio de Janeiro é velho conhecido de muitos atletas o Brasileiro de 1999 foi lá. Mas o Paraibuna “paulista” só foi ser sede de um campeonato neste último fim de semana. O baixo volume de água fez muita equipe encalhar, principalmente na prova de slalom, competidor sair do bote para empurrá-lo e gerou algumas reclamações. Mas, segundo quem remou nesta primeira etapa do Campeonato Paulista, a admiração pela beleza das paisagens da região de São Luiz do Paratinga e Natividade da Serra foi mais forte.

O primeiro dia de provas foi inteiro realizado no bairro de Palmeiras, entre as duas cidades. Quem encarou os cerca de quarenta minutos de estrada de terra chegou a um lugar residencial às margens do rio. O tiro de velocidade terminou num grande remanso, onde é feita a travessia de balsa do rio alguns preferem ir a nado. Ali também foi o final do descenso, ontem.

Praia no rio – O trecho dos “Bancos” foi o cenário do slalom, uma das provas mais emocionantes de um campeonato de rafting, em que os botes devem passar por entre balizas (‘portas’) e, em algumas delas, é preciso passar contra a correnteza (a chamada ‘remonta’). As portas se alternavam em trechos de pequenas corredeiras, muitas pedras e de remansos. Em muitos pontos do local, que é paralelo a uma estrada municipal de terra, há “praias” onde os moradores se divertem nos fins de semana. Mas a alegria costuma terminar cedo, segundo eles: a neblina constantemente invade a área à tarde.

“O” rafting – Mas a maior surpresa do Paraibuna ficou fora do Paulista. O trecho considerado mais “radical” por quem já desceu o rio está dentro do Núcleo Santa Virgínia, parque estadual entre São Luiz e Ubatuba, que recentemente abriu trilhas e agora recebe rafteiros. Todo o trecho é ladeado por mata fechada e chega-se ao início da descida depois de percorrer uma trilha que dura de três a quatro horas.

“Ali existem corredeiras de classe IV e V (quando maior o número, maior a queda d’água) e tem até uma classe VI, que é proibido descer por motivos de segurança”, explica Clayton, atleta da Montana El Diablo. As descidas acontecem a cada quinze dias e são autorizadas pelo parque.


O Webventure realiza esta cobertura on line e oficial com patrocínio de Ford e apoio de By.

Esta etapa do Campeonato Paulista de rafting é organizada pela Montana Rafting, com patrocínio de Bicho D´água e apoios de Webventure, Pousada Ápice e Prefeitura Municipal de São Luiz do Paraitinga.

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira