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Patrícia Castro comenta as velejadas de hoje


Patrícia segue firme no campeonato (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Direto do Rio de Janeiro – A jovem velejadora brasileira Patrícia Castro fechou essa quinta-feira com uma vitória e dois segundos lugares num dia em que os ventos finalmente apareceram na Baía da Guanabara. Com uma manobra errada que lhe custou a vitória na segunda disputa do dia, ela explica como foram as velejadas.

“A primeira regata os ventos ajudaram e eu consegui colocar uma boa distância em cima da argentina”, ressalta a atleta de 18 anos. Já no final da segunda etapa, apesar da boa distância que ela abriu em relação a adversária, o erro no final custou mais um primeiro posto.

“Foi um mal jybe que eu dei e não consegui colocar a prancha para a direita e a argentina já veio na pressão e me passou”. Ela também comemorou as condições meteorológicas de hoje, já que nos primeiros dias ficou praticamente a deriva na baía, sob um forte sol à espera do combustível essencial para o esporte: o vento.

Frente fria – Assim como a maioria dos velejadores, ela ficou torcendo para que uma frente fria entrasse hoje. A frente veio e trouxe junto as temperaturas baixas, que chegaram aos 14°C, com a sensação térmica de 13°C, o que levou muitos atletas a vestirem trajes mais quentes. Patrícia parecia não se importar com o frio, pois vestia um short e uma blusinha de manga curta.

“Eu estava com muito frio. Mas durante a regata você se aquece toda e com a adrenalina também a temperatura fica mais agradável”. Segundo ela, o frio vem antes do início das provas e após, no trajeto entre a raia e a Marina da Glória. “Quando chega aqui já coloco um casaco quente e tomo um banho”, ressalta.

Na terceira e última regata do dia ela mais uma vez obteve a segunda colocação, mesmo após uma boa largada. “No primeiro popa eu estava na frente com vantagem, mas depois a canadense foi prum lado, a mexicana para o outro e tive que escolher marcar uma”, comenta a velejadora que escolheu ficar de olho na canadense e cruzou em segundo atrás da mexicana Demita Veja, mas à frente de Dominique Vellée do Canadá.

A regata foi disputada de barlavento a sotavento, com chegada a barlavento, sob uma temperatura ambiente de 15°C e ventos de 13 nós. Após esse resultado a competidora mais jovem da delegação de vela brasileira está com 13 pontos perdidos, na segunda colocação, atrás da canadense que tem 10 pontos e à frente da argentina que tem 23.

Este texto foi escrito por: Alexandre Koda e Patrícia Serrão