Estreante completa Dakar 2009 (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)
Este sábado é de despedida para todos os competidores do Rally Dakar. Após 14 especiais e 15 dias de evento, que começou em 2 de janeiro com a largada promocional, Paulo Pichini é um dos que terá história para contar por toda a vida após a sua estréia no maior rali do mundo, ao lado do navegador Lourival Roldan.
Estou extremamente ansioso e feliz, mas estou programando a minha cabeça para conseguir dormir e depois largar amanhã (sábado) entendendo que a prova não acabou. Lá no fundo eu já estou comemorando, revelou o piloto.
Pichini afirma que o Dakar é uma provação de determinação e resistência, já que o maior rali do mundo impõe sacrifícios e desafios que não podem ser mensurados antes dele começar. Segundo me consta foi o Dakar mais difícil da história. Pelo menos o Lourival, que já correu muitos outros na África, disse que nunca teve nada igual, contou.
Paulo pondera que a organização complicou demais a prova visando não facilitar a competição com a saída da África. Eles quiseram fazer uma prova muito dura e no final eles tiveram que cortar uma série de pedaços para tentar ajustar, porque se continuasse no mesmo ritmo, iam chegar 30 carros. Mas uma coisa eu garanto, se chegassem 30, a gente ia chegar, falou alegre.
Lembranças – Paulo Pichini afirma que a primeira lembrança que terá do seu primeiro Dakar é a dureza da prova e as dificuldades ultrapassadas por ele e Roldan. Ele ressalta a solidariedade do povo argentino como uma das principais lembranças também. A atenção e o carinho deles me marcou demais. A minha imagem da Argentina mudou demais. Eles sempre querem ajudar muito, disse.
A emoção também vem à cabeça de Pichini ao relembrar o Dakar 2009. Esse tipo de provação, essas durezas que passamos, te fazem refletir sobre uma série de coisas como a importância de tomar um banho, comer um pedaço de pão tiveram dias que ficamos presos no meio das dunas e ficamos sem comida, disse o piloto.
A experiência ao lado de Lourival Roldan é ressaltada pelo estreante. Técnicamente eu aprendi muito com o Lourival do lado. Essa sinergia piloto-navegador, duas pessoas que não se conhecem conviver 15 dias, acho que tem um monte de coisa para a gente levar como lição para casa, falou o piloto despedindo-se do maior rali do mundo e contando ainda que quem toma a decisão de ir para o Dakar, toma a decisão de ir para um lugar sofrer, para passar mal, para não ter conforto, para ter um desgaste físico e emocional muito grande. Eu vim porque quis, e saio muito feliz!.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: janeiro 17, 2009