
Prova terá novos desafios em terrenos sul-americanos (foto: Marcelo Maragni/ www.webventure.com.br)
De 1 a 16 de janeiro acontece o Rally Dakar, a 3ª edição da competição realizada na América do Sul, entre Argentina e Chile. Renato Perotti, representante da ASO, organizadora da competição, afirma que o Dakar se firmou na região, e o percurso da prova é a prova disso: muitas mudanças em relação aos anos anteriores.
Em 2010 nós iniciávamos a prova no centro da Argentina, diferente de 2009, que fomos para o sul; e em 2011 vamos para a região norte, onde cruzaremos os desertos de sal do país, revelou Renato, que revelou também um novo desafio aos pilotos. O grande desafio será no Paso de Jama (cidade de Jujuy), no extremo norte, onde a Cordilheira dos Andes é mais ampla. Os pilotos andarão boa parte do percurso, cerca de 200 quilômetros, bem acima do nível do mar, chegando a 4 mil metro de altitude.
Novas barreriras serão quebradas durante a prova e novas cidades e desafios foram propostos. No dia de descanso dos competidores, dia 8 de janeiro, a prova passará perto da fronteira. O rali ano passado chegou em Iquique, com as dunas gigantes. Agora a prova só passará por Iquique e chega em Arica, quase divisa com o Peru. Lá, os competidores farão o dia de descanso para iniciar o retorno pelo deserto do Atacama e fazendo a especial laço em Copiapó, só em areia, contou.
Participação – A prova se consolidou na América do Sul e os números e criticas positivas comprovam. Perotti garante que não há mais discussão se realmente Argentina e Chile podem receber uma prova de grande porte. Não há mais discussão, o Dakar não perdeu a característica de aventura, não perdeu a essência, sempre buscando novidades nos desafios e segue competitiva. É o segredo para uma boa prova, disse o representante que disse que as inscrições para motos e quadriciclos estão esgotadas e para carros e caminhões estão próximas do fim.
Este texto foi escrito por: Bruna Didario
Last modified: setembro 24, 2010