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Pilotos de moto fazem ação social após especiais


Braulio entrega kit à criança (foto: Divulgação/ AT Munhoz)

Ferdinando Steinhart, o Dino, Braulio Costa Neto, Elvis Bittencourt, Gilberto Souza e Max Nunes fazem parte do Mamuth Rally, uma equipe de motos que tem como pilotos executivos paulistas. Eles são famosos no Rally dos Sertões por causa da ação social que fazem após o término das especiais.

Os pilotos, ao chegarem em seus destinos, todos os dias, distribuem um livreto de desenhos para colorir, que se chama Colorindo o Sertão. Esse ano, foram distribuídos 600 kits. O interessante é que eles tiram essa cartilha do bolso interno da roupa de moto e distribuem logo após terminar a especial.

O livreto ilustrado foi produzido pelo artista plástico Peter Knoblauch e editado pela editora Castello, e acompanha pelo giz de cera da Helios. “É muito gratificante saber que de alguma forma conseguimos ajudar essas crianças. Certamente darão um grande valor ao presente e além de levar alegria, levamos perspectiva de futuro” diz Erika Sato, diretora da Editora Castello, uma das apoiadoras do projeto.

Quem são eles? – Max Steinhart, corre na categoria Production e é diretor industrial, pós-graduado em gestão ambiental. Para ele, temos de conhecer para saber preservar: “Ao desbravarmos trechos inóspitos do Brasil, aumentamos a nossa responsabilidade na preservação destes locais”.

“No rali somos apenas mais um competidor, lutando com as agruras do sertão, com as dificuldades físicas e mentais”, diz Braulio Costa Neto, piloto e gerente de suprimentos. “Acho que a estrutura necessária para vencer os desafios é a mesma: perseverança, resistência, determinação e muito trabalho”, fala outro piloto, Gilberto Souza.

Gilberto Souza é estreante e compete na Production até 450cc. É um dos três participantes de motos mais velhos do Sertões 2005, com 50 anos. “Meu neto está me esperando em Goiânia”. Para ele, que está participando pela primeira vez, o interessante é conviver, um pouco que seja, com os moradores locais.

”Gostei das coisas simples do Sertões, por exemplo, quando minha moto quebrou eu tive a oportunidade de tomar um café nas casas das pessoas, chupar laranja, essas coisas. Conheci um morador do Jalapão que nunca havia saído de sua vila”.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure