Roberto Reijers/Rogério Almeida (foto: Divulgação)
Todos os pilotos e equipes já estão em Curitiba para a disputa do I Rally da Independência, válido pela terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Cross Country. A prova vai reunir os principais nomes da modalidade no país e representantes de quase todos os estados da nação. A largada será neste sábado às 9 horas.
As equipes serão separadas nas categorias Production Brasil, T1, T2 e Caminhões. A etapa passará pelos municípios de Curitiba, Campo Magro e Tunas. Motivado após o pódio na última etapa da Copa RallySP e o título do VeloBrasil, o experiente navegador cearense Rogério Almeida está confiante para a disputa da etapa do Brasileiro. Estamos bastante motivados e pretendemos dar seqüência a esta boa fase. Teremos um comparativo real de como estamos diante dos nossos concorrentes, comparando o trabalho em dupla e a competitividade do carro. Acredito que vivemos um bom momento, onde poderemos alcançar vôos maiores e continuar evoluindo, disse Rogério, que tem 18 anos de experiência no esporte.
O navegador Rogério Almeida faz dupla com o piloto paulista Roberto Reijers. Quem conhece nossa história, sabe que nos últimos tempos tivemos muitos problemas mecânicos com a picape que pilotamos. Passamos por diversos tipos de situações, onde a maioria das pessoas apostava que desistiríamos; mas essa palavra não existe no nosso dicionário. Depois de vários estudos e testes, finalmente cada detalhe que nos preocupava foi solucionado e hoje vivemos uma nova fase, esclareceu Almeida.
Um dos principais nomes na modalidade, Paulo Nobre, o Palmeirinha, retorna ao cross country nacional no Rally Independência. O piloto vai competir com uma Mitsubishi L200 Evo preparada pela equipe ProMacchina, sendo que Nobre terá como navegador o paranaense Armando Miranda.
“Vamos matar a saudade agora no Cross Country! Desde o Rally dos Amigos, em dezembro do ano passado, não corro esse tipo de prova no Brasil e estou com saudade da galera. O Jason (Maurício Neves, chefe da equipe ProMacchina) preparou um câmbio seqüencial e uma embreagem multi-disco para o meu carro. Vamos ver como fica a porquinha moderninha!, brincou Palmeirinha, se referindo a carro. Agora a única parte frustrante é saber que fora de ritmo e de forma não dá para competir, apenas participar. Tenho que virar uma chavinha interna para não me aborrecer durante a prova e se possível nem ficar olhando os tempos”, disse o piloto palmeirense.
Na categoria caminhões, a prova vai definir a liderança, porque até o início da disputa as equipes Autoliner e Salvini Racing encontram-se empatadas na primeira posição na classificação geral.
O campeonato está muito apertado, por isso, vamos nos preocupar em não cometer erros, e fazer o melhor, pois os pontos são preciosos. Mas a nossa estratégia é vencer, pois estamos empatados, disse Amable Barrasa, piloto da Autoliner.
A prova terá aproximadamente 165 quilômetros, divididos em cinco especiais, sendo duas de 32 quilômetros, duas de 29 e uma de 41. O percurso será extremamente técnico e repleto de obstáculos: passará por região de pedreiras, com várias pedras e cascalhos espalhados pelo caminho e erosões. Cerca de 80% do rali percorrerá área de serra, por isso, haverá precipícios, alguns com mais de 100 metros de altura.
Este texto foi escrito por: Webventure