Pilotos começaram a acelerar hoje no chão de Goiânia. Motos, caminhões e carros participaram do prólogo, prova classificatória para a largada da primeira especial amanhã.
A expectativa de pilotos e navegadores é de que este rali seja muito difícil e a intenção é chegar ao final da prova, sem forçar muito o equipamento.
As equipes maiores estão mais estruturadas e com modificações nos carros dos competidores. A Mitsubishi desde o início do ano vem desenvolvendo um carro de competição aqui no Brasil. A Chevrolet Rally Team trouxe um americano, responsável pelo desenvolvimento do projeto da nova S-10.
Nós estamos esperando um rali diferente, porque estamos com um carro totalmente novo, é o desenvolvimento de um projeto. A vontade é acelerar o máximo que dá, mas a gente não pode, o carro tem que chegar no final da prova. Temos que poupar o carro, porque é um projeto novo que promete para o futuro, conta Andrey Valério, navegador de Guilherme Spinelli, da equipe Mitsubishi Racing.
Disputa – Para Milton Pereira, navegador de Édio Füchter, equipe Chevrolet Rally Team, o rali deste ano está muito mais competitivo, com mais gente com condições de brigar pela prova. Vai ganhar quem conseguir chegar inteiro no final. O ritmo da prova vai ser forte no começo e não podemos nos deixar abalar por isso e querer acompanhar. Cada um tem que andar no seu ritmo e poupar o carro”, afirma.
Riamburgo Ximenes, também do Chevrolet Rally Team, e seu navegador, Marcos Rogério, estão contentes com a nova equipe, pois agora eles têm um equipamento competitivo e podem sonhar com a vitória. Riamburgo espera já no terceiro dia de prova estar completamente adaptado ao carro.
Este texto foi escrito por: Fábia Renata
Last modified: julho 24, 2002