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Pilotos nas motos sentem morte de Caldecott

Antes de partirem para o trecho de deslocamento de hoje, os pilotos que disputam o Rally Dakar na categoria motos pensaram em correr juntos. Seria uma forma de homenagear o australiano Andy Caldecott, que morreu ontem, durante a especial entre Nouakchott e Kiffa, entra a Mauritânia e Mali a especial de hoje foi cancelada e transformada em deslocamento por causa do acidente do australiano.

A verdade é que toda a caravana formada pelos pilotos de moto do Dakar estão bastante chateados com o falecimento do australiano. “Quando partimos, esta manhã, tínhamos a vontade de fazer a especial todos juntos, e ao mesmo tempo”, conta Marc Coma, que ocupa a primeira colocação na classificação geral, após 11 dias. “Mas com toda a poeira seria perigoso andar em pelotão e eu preferi partir sozinho”, explica.

O chileno Carlo de Gavardo, quinto colocado na geral, ainda não superou a tristeza pela perda de Caldecott. “Para mim tem sido muito duro. É o quarto amigo meu que morre. Eu conhecia três das quatro famílias atingidas e não é fácil para um piloto profissional ter que enfrentar que a morte é possível”, admite.

“Podemos falar de regulamentos, de penalizações e dessas coisas, mas trata-se de outra coisa: Andy morreu. Não me sinto bem participando da prova neste momento”, afirma o chileno.

O francês Cyril Despres, atual campeão, é mais um dos pilotos bastante chateados. “Há sempre um ambiente muito diferente nesta etapa. Cada um vai na sua moto pensando com seus botões. Eu até prefiro acelerar, para não pensar muito e tentar esquecer”, conta.

Este texto foi escrito por: Webventure