Pirenópolis e suas lindas cachoeiras para prática de esportes e entretenimento

Eduardo Andreassi/ Aventura brasil

Pirenópolis, “descoberta” em 1727 por um grupo de bandeirantes, recebeu este nome por causa de sua localização, aos pés das Serras dos Pirineus – cordilheira mais expressiva do Estado de Goiás.

Centro turístico da cidade Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Centro turístico da cidade Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

O desenvolvimento da cidade se fez pela grande quantidade de ouro que dispunha. Até o século XIX era um centro urbano em constante crescimento, mas a partir de 1900 a cidade iniciou um processo de conservação que tornou possível preservar a maior parte de suas características originais.

Por esse motivo, o município é um importante registro do Brasil Central – tendo sido tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Ainda hoje conserva as feições típicas da época em que o estado goiano estava sendo construído: casarões, ruas e igrejas de arquitetura colonial.

Pirenópolis Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Pirenópolis Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

A cidade tem 82 cachoeiras, sendo que muitas delas são abertas para visitação.Muitas delas possuem infraestrutura com banheiros, restaurantes, lojinhas de artesanato etc.

As cachoeiras mais conhecidas

Santuário da Vida Silvestre Vagafogo, a primeira RPPN (eserva Particular de Patrimônio Natural) do Estado. Localizada a 6k de Pirenópolis é considerada exemplo de sustentabilidade possuindo 23 hectares de mata ciliar que margeiam o rio Vagafogo, oferecendo uma trilha interpretativa que nos leva a deliciosos banhos e hidromassagens.

Cachoeira da Meia Lua

No Ribeirão Santa Maria com um poço com 300 metros quadrados e altura de 15 metros. Acesso: estrada para Pedreiras com 2k de asfalto. Entrar à direita e percorrer mais 3k de terra. Trilha de aproximadamente 50 metros. 
Estrutura: banheiros e lanchonete.

Cachoeira da Meia Lua Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Cachoeira da Meia Lua Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Várzea do Lobo
Região de grande beleza cênica e rica biodiversidade caracterizada pelo cerrado de campo sujo, campo limpo, mata de galeria e veredas.

Cachoeira Araras
No Rio Dois Irmãos com um poço de 90 metros quadrados e queda de 7 metros. Acesso: GO 338, saída Goianésia com 15k de asfalto. Entrar à direita e mais 2k de terra. Trilha fácil com 300 metros.
Estrutura: não tem.

Cachoeira da Santa
No Ribeirão Santa com queda de 2 metros. Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 16k de terra. Trilha com 200 metros com acesso fácil.
Estrutura: não tem.
Preço: visitas somente com guias credenciados.

Cachoeira Santa Maria Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Cachoeira Santa Maria Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Cachoeira das Andorinhas
No Córrego Barriguda com queda de 10 metros.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 5k de terra. Trilha com 1000 metros de acesso difícil. Não aconselhada para idoso e crianças.
Estrutura: não tem.

Cachoeira das Freiras
No Rio Dois Irmão com queda com altura de 4 metros.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 38k de terra. Trilha com 300 metros com acesso médio.
Estrutura: não tem.
Preço: visitas somente com guias credenciados.

Cachoeira do Abade
No Rio das Almas com um poço com 900 m2 e altura da queda 22 metros.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e entrar a direita mais 12k de terra. Trilha fácil com 300 metros.
Outra opção: Cachoeira do Canyon (naturalista) com trilha de 50 metros
Estrutura: Não tem. Ideal para a prática do Rapel.

Cachoeira do Abade Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Cachoeira do Abade Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Cachoeira do Amor
No Córrego Barriguda, com queda de 4 metros.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 5k de terra. Trilha com 600 metros com acesso fácil.
Estrutura: não tem.
Preço: visitas somente com guias credenciados.

Cachoeira do Canyon (naturistas)
No Rio das Almas com um poço com 200 m2 e altura da queda de 8 metros.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto. Entrar à direita e percorrer mais 12k de terra. Trilha fácil com 50 metros.
Outra opção: cachoeira do Abade com trilha de 250 metros.
Estrutura: não tem.

Cachoeira do Canyon Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Cachoeira do Canyon Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Cachoeira do Coqueiro
No Ribeirão Santa Maria, queda de 10 metros.
Acesso: estrada das Pedreiras 17k de terra. Trilha para a cachoeira de acesso médio com 200 metros. Não é aconselhada para crianças de colo e idosos.
Estrutura: não tem. Visitas somente com guias credenciados.

Cachoeira do Paredão
No Rio Dois Irmãos com um poço de 10m² e altura da queda 3 metros.
Acesso: GO 338, saída Goianésia com 15k de asfalto. Entrar à direita e percorrer mais 2k de terra. Trilha média com 2500 metros. Não é aconselhada para crianças e idosos.
Estrutura: não tem.

Cachoeira do Pilão
No Córrego Barriguda com queda de 7 metros.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 5k de terra. Trilha com 1200 metros de acesso difícil. Não aconselhada para idoso e crianças.
Estrutura: não tem. Visitas somente com guias credenciados.

Cachoeira dos Pirineus
No Córrego uma queda de 4 metros e um grande poço.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 20k de terra. Trilha com 400 metros e acesso fácil. A região tem mais de três cachoeiras: o Vale Encantado, Gruta e a Pedra Furada. Estrutura: pode ser usada o estrutura da Pousada Tabapuã dos Pireneus, com piscina, banheiros, restaurantes.

Parque Estadual de Pirineus Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Parque Estadual de Pirineus Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Cachoeira Garganta do Inferno
No Ribeirão Santa Maria, queda com altura de 10 metros.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 15k de terra. Trilha com 300 metros com acesso fácil.
Estrutura: não tem.

Cachoeira Sonrisal
No Córrego Capitão do Mato há seis cachoeiras em seqüência. A maior queda com altura de 10 metros.
Acesso: estrada para a Pedreira, 15k de terra, no Parque Estadual dos Pireneus. Trilha com 2k de acesso fácil.
Estrutura: não tem. Visitas somente com guias credenciados.

Cachoeira dos Dragões (8 cachoeiras) – Mosteiro Zen
No Córrego Chapadão há 8 cachoeiras sendo a maior com uma queda de 73 metros. Duas cachoeiras secam nos meses de junho a setembro.
Acesso: GO 338, saída Goianésia com 25k de asfalto. Entre à direita e percorra mais 18k de terra. Trilha média com 4000 metros. Não é aconselhada para crianças e idosos.
Estrutura: banheiros, mosteiro, restaurante com reserva, trilha demarcada.

Reserva Ecológica Vargem Grande – Cachoeira do Lázaro
Funcionamento: até 16 horas. No Ribeirão Santa Maria com queda com altura de 15 metros.
Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 9k de terra. Trilha com 1300 metros de acesso fácil.
Estrutura: banheiros, lanchonete, estacionamento, loja de artesanatos.

Igreja Matriz Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Igreja Matriz Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Reserva Ecológica Vargem Grande – Cachoeira Santa Maria
No Ribeirão Santa Maria com queda com altura de 15 metros. Acesso: estrada para o Parque dos Pireneus com 2k de asfalto e 9k de terra. Trilha com 500 metros, de acesso fácil.
Estrutura: banheiros, lanchonete, estacionamento, loja de artesanatos.

Santuário das Araras – Cachoeira do Rosário
No Rio Araras com um poço com 650 metros quadrados e altura da queda de 30 metros.
Acesso: GO 338 saída para Goianésia com 25k de asfalto. Entrar à direita e percorrer mais 12k de terra. Trilha difícil com 150 metros. Não é aconselhada para crianças de colo e idosos.
Outra opção: trilha pelo Canon subindo pelo rio Araras.
Estrutura: banheiros, restaurante pessoa e área de descanso.

Esportes
Pirenópolis está cheia de opções agradáveis para quem quer se divertir. Existem sete trilhas ecológicas para caminhada na Serra dos Pirineus. Algumas, mais leves, permitem que o visitante aproveite calmamente as belezas naturais, outras, com níveis maiores de dificuldade, devem ser feitas acompanhadas de guias especializados.

Rapel, mountain biking, trekking e canoagem podem ser boas opções para quem pretende se aventurar com mais emoção.

O roteiro não se resume só à prática de esportes, através de roteiros educativos promovidos por guias e agências especializadas é possível aprender um pouco da história. Isso através de visitas a museus e projetos arquitetônicos típicos do Brasil – Colônia.

Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

Foto: Eduardo Andreassi/Divulgação

A simpática cidadezinha histórica de Pirenópolis atrai todos os fins de semana centenas de turistas de Brasília e de Goiânia. A procura facilmente se justifica: não faltam atrativos naturais, como cachoeiras, santuários ecológicos e trilhas na região.

Como chegar
Os aeroportos mais próximos de Pirenópolis são os de Brasília e Goiânia. Da capital federal, o melhor caminho é usando a BR-070, um caminho de cerca de 180k. Desde a capital de Goiás são 120k.

Para quem vem de São Paulo ou do Rio de Janeiro, o melhor é pegar um avião até Goiânia ou Brasília (1h de viagem) e, a partir daí, seguir em carro ou ônibus (de 1h30 a 3h de viagem). 

Avião
Pirenópolis possui aeroporto com capacidade para receber helicópteros e aviões particulares de até 30 pessoas. O mais comum, desta forma, é chegar por Brasília ou Goiânia de avião e seguir por terra. 

Quando ir
Evite os fins de semanas, quando goianienses e brasilienses lotam bares, lojinhas e cachoeiras da cidade. De segunda a sexta, porém, há alguns estabelecimentos que nem chegam a abrir.

O verão época das chuvas, mas é também quando os fluxos d’água estão mais cheios (e perigosos). No período da Cavalhada, entre maio e junho, dependendo do ano, é bom reservar hospedagem com bastante antecedência.

Sites oficiais
Site da cidade de Pirenópolis – www.pirenopolis.com.br
Portal de Turismo de Pirenópolis – http://www.pirenopolis.tur.br

Informações turísticas
Há uma Central de Atendimento ao Turista localizada na Rua do Bonfim, s/n, Centro Histórico. (62) 3331-2633.

Veja todas as imagens desse belíssimo local!

 

Last modified: setembro 28, 2018

[fbcomments]
Eduardo Andreassi
Eduardo Andreassi
Jornalista e fotojornalista, trabalha também com Comunicação e Assessoria de Imprensa, sendo que parte do tempo trabalha no Brasil e outra na Itália, . Trabalha com Fotografia/Jornalismo/Comunicação - desenvolve um trabalho sobre Turismo – regiões, parques, atrações, hotelaria, gastronomia local, festas populares e demais assuntos relacionados.