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Pista da Copa Internacional será muito dura


Pista em Juiz de Fora será mais difícil do que a de Araxá. (foto: Camila Christianini/ www.webventure.com.br)

No próximo fim de semana (21 e 22 de maio) os atletas de mountain bike terão oi desafio de participar da 2 da 2ª etapa da Copa Internacional PowerBar Reebok (ex Copa Ametur), que acontecerá em Juiz de Fora (MG). A pista, montada dentro do Complexo do SESI, terá cerca de 5,7 km e promete ser muito mais difícil do que a da 1ª etapa da competição, realizada em Araxá (MG).

“A pista está muito dura. Colocamos trechos off-cambers (negativa) e uma subida muito dura. Além disso, ao contrário de Araxá, a pista é muito mais exposta, e o calor deve ser um adversário a mais”, afirmaram os organizadores da prova Tadeu Monteiro e Rogério Bernardes.

A pista está totalmente dentro do padrão exigido pela União Ciclística Internacional (UCI). “Para a União o que conta não é o tamanho da pista, e sim o tempo da prova. A categoria SuperElite, por exemplo, deve durar entre 2h e 2h15min. Assim, a pista menor é mais um indicativo que a pista está mais dura, pois o tempo da volta deve ser maior”, explicam Rogério e Tadeu.

Os atletas iniciam a disputa pela vitória em um grande gramado. Em seguida, entram em uma subida curta e rápida, que leva até a primeira curva em off camber. Após a curva, uma descida leva os competidores à uma lagoa. Depois que ela é contornada, o trecho mais difícil da prova: uma subida de 1km em que os primeiros 150m são considerados de dificuldade máxima. Além disso, outras off cambers estão dispostas nos slalons de descida .

A dificuldade da pista se deve a uma série de fatores: o primeiro é o próprio terreno do SESI, que propicia um traçado com grau mais elevado. O principal fator, porém, é mesmo a preparação dos atletas. “A etapa de Araxá foi no começo da temporada, quando os atletas ainda estavam iniciando a preparação. Assim, não fazia sentido colocarmos um percurso muito difícil. Agora que a temporada já está em um estágio mais avançado, podemos exigir mais”, explica a organização.

A pista da primeira etapa foi muito elogiada pela comissária da UCI, a canadense Natalie Sohl. Na época, ela disse que o percurso escolhido tinha sido o melhor possível com o terreno disponível e que o grau de dificuldade estava adequado ao início de temporada. Na segunda etapa, o comissário responsável pela fiscalização do circuito e da etapa será o também canadense Jim Bratrud.

Este texto foi escrito por: Webventure