Prova foi realizada em fazendas em Taubaté (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)
Direto de Taubaté (SP) – Os cerca de 135 quilômetros de prova do primeiro dia da Copa RallySP, o Rally dos Bandeirantes, os competidores chegaram após a primeira volta falando sobre o formato da pista. Os competidores de São Paulo, acostumados com a pista de Taubaté, voltaram surpresos com a configuração do percurso.
Deco Muniz, organizador da prova, alertou os pilotos durante o briefing, realizado na sexta-feira (9), que o percurso seria completamente diferente das provas já feitas em Taubaté. O primeiro dia terá bastante diversidade de piso, mesclando trechos rápidos que irão exigir a navegação. As duas especiais vão ser no mesmo sentido e a velocidade média será de 40 km/h nos radares, declarou Muniz.
Os pilotos gostaram das mudanças e acharam a pista bastante travada. Muitas curvas fechadas e a falta de prática pós-Rally dos Sertões fizeram alguns navegadores demorarem a se acostumar. Navegador não tem como treinar, demorei a pegar o ritmo, pois estou parado desde o Sertões. Na segunda volta é tranqüilo, declarou Youssef Haddad, navegador de Jean Azevedo.
O piloto e o navegador também sentiram um pouco de dificuldade na pista, por treinarem na região. Nós conhecemos o lugar, mas o problema é esse: é um trajeto que costumamos treinar. O Deco montou um percurso completamente diferenciado; mas como estamos acostumados, a tendência é querer ir onde estamos acostumados, explicou Youssef.
Rogério Almeida, navegador de Roberto Reijers, também achou a pista, cheia de pequenos circuitos, bastante travada. A prova é completa, piso liso e muita navegação. Demos uma volta tranqüila, mas é preciso ter atenção. Agora, para a segunda volta, vamos passar por cima de algumas marcações e tentar ir para cima, declarou Almeida.
Novos ajustes – Marcos Moraes e Du Sachs retornam às competições cross-country com novos ajustes. A dupla, que não compete junta desde antes do Rally dos Sertões, fez alterações no freio do carro e concordou com grande parte dos competidores. A pista é travada, mas achei que tem um excesso de marcas, poderia até deixar uma parte sem as fitas de demarcação, revelou Du Sachs, que teve um ótimo teste para os novos equipamentos.
Este texto foi escrito por: Bruna Didario
Last modified: outubro 10, 2009
