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Ponte Alta (TO) é a primeira cidade a receber atletas no percurso do Brasil Wild Extreme


Ponte Alta recepciona atletas nesta quarta (foto: Lilian El Maerrawi/ www.webventure.com.br)

Direto de Ponte Alta (TO) – A cidade de Ponte Alta, que tem cerca de sete mil habitantes, recebe nesta quarta-feira (10), terceiro dia de competição do Brasil Wild Extreme, os atletas da prova.

Até então, esta é a primeira cidade, excluindo Palmas (TO), que recebe os competidores, além do povoado de Mumbuca, que é apenas uma região com algumas casas bem simples, onde moram aproximadamente 150 pessoas.

Desde a largada em Mumbuca, os 166 atletas dos 33 quartetos e 11 duplas só passaram por regiões “selvagens”. Os ATs e PCs foram em locais em meio a vegetação do Jalapão, como as dunas, as praias de água doce no meio do Rio Novo, a Cachoeira da Velha, dentre outros lugares inóspitos.

A prova “mais selvagem do país”, de acordo com o capitão da Quasar Lontra, Rafael Campos, dará um alento a todos em Ponte Alta, com local para buscarem alimentos frescos e o primeiro encontro com as caixas de suprimentos. Até então, apenas o Saco 1 repôs as necessidades de todos.

E José Arilon de Souza Rodrigues, morador de Ponte Alta e proprietário da pousada Veredas das Águas conta que a cidade não é a porta de entrada do Jalapão, como anunciam, e sim é o Jalapão, assim como as outras sete cidades que compõe a região. “Esse estigma tem que acabar. Ponte Alta é Jalapão”, disse.

Ele ressalta que o local abriga as maiores atrações do Jalapão, como as cachoeiras do Lajeado e da Fumaça, Lagoa dos Caldeirões, Pedra Furada, Gruta do Suçuapara, Lagoa Azul, dentre outros. “Ouso dizer que somos o município com mais atrativos”.

Casadoc om uma catarinense, Arilon conta que os meses de junho, julho e agosto a cidade fica repleta de turistas e que provas como o Rally dos Sertões, que por duas vezes esteve em Ponte Alta, e o Brasil Wild Extreme impulsionam a economia local, mesmo que por pouco tempo.

“Esse pessoal que corre o Brasil Wild tem ‘muito sangue na veia’, porque essa região é cheia de adversidades, mas o bom é que com o que eles estão fazendo, nos sentimos incentivados a fazer esse tipo de corrida também, já que temos os atrativos ‘na porta’”, comemora Arilon.

Este texto foi escrito por: Webventure