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Pontos de céu azul de nada adiantavam, diz meteorologista


Nuvens não abriram muito espaço no céu de Taubaté. (foto: Luciana de Oliveira)

Taubaté (SP) – Foi perguntar para ele se os pontos de céu azul podiam animar quem ainda esperava por um salto e, minutos depois, a chuva desabou de novo em Taubaté. Mágica? Não, meteorologia. Um dos responsáveis pelas informações do tempo no CavEX, o sargento Gerson Franco tinha à mão quatro fontes de dados para ter certeza de que, mesmo com focos de céu limpo, as perspectivas neste domingo não eram boas.

“Tenho acompanhando os últimos dias, desde a chegada do pessoal que quer bater o recorde, e a frente fria que está sobre a nossa região tem atrapalhado bastante. Para que o salto acontecesse seria necessário que o céu estivesse limpo no Vale do Paraíba todo, pois é preciso garantir a boa visibilidade para evitar colisões e também para que o atleta saiba onde deve pousar”, explica, citando uma regra da Força Aérea Brasileira.

“A gente sabe que o tempo não deve melhorar porque a temperatura média está próxima da temperatura de orvalho, o que indica chuvas”, conta Franco. Esta informação é uma das diversas e completas às quais ele tem acesso via Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e que incluem imagens de satélite, cálculos envolvendo temperatura e pressão atmosférica, entre outros recursos.

O sargento explicou que, mesmo que as nuvens que ‘tampavam’ o céu estivessem baixas e houvesse um intervalo entre esta altitude e outra maior, a tendência era de que as nuvens subissem e provocassem a chuva que parecia ter dado uma pausa desde a noite de ontem.

Foram três dias com pancadas de chuva e céu nublado, mostrando que a natureza ainda é indomável. As perspectivas de melhoria do tempo na região são para terça ou quarta-feira que vem.

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira