Caminhão de André Azevedo (foto: Maindru/ Divulgação)
Quando mais o Dakar entra na chamada África Negra, mais pessoas acompanham a prova ao longo da trilha. André Azevedo fala sobre a população do Mali e a ajuda que eles dão para as equipes
Hoje é 11 de janeiro e vamos de Kayes para Bamako, a capital do Mali. Vamos enfrentar uma etapa de 705 quilômetros, com 50 de deslocamento inicial, 231 de especial e 424 até Bamako.
Também no menu no dia muitas estradinhas, para acharmos o roteiro que a organização pede para nós. O que nos facilita é que cada vez mais estamos entrando na África Negra e tem muito mais população próxima das estradas. Temos que respeitar o limite de velocidade de 50km/h quando se passa por aldeias.
Ao mesmo tempo é uma indicação muito presente para nós, as pessoas ao longo da pista não nos deixam errar tanto. Daí ajuda o trabalho do navegador. Aqui, quando mais ao sul a gente vai chegando, mais habitados são os lugares, então facilita para nós.
Pena que o pessoal fala muito pouco francês, apesar do Mali já ter sido domínio francês. Hoje em dia é mais o dialeto e o árabe que eles estão falando nessa região.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: janeiro 11, 2006