Renata Falzoni descansa no barco rumo a largada. Saber aproveitar as mínimas oportunidades para descansar é importante. (foto: Gustavo Mansur)
Nunca a Expedição Mata Atlântica atraiu tanto a atenção da mídia. Este ano mais de 70 jornalistas, brasileiros e estrangeiros, embarcaram para a Amazônia para acompanhar a maior corrida de aventura da América Latina, que conta com cobertura on line Webventure.
Como se pode imaginar o trabalho de jornalistas e fotógrafos que acompanham a prova é uma “corrida de aventura” em paralelo com a que percorrem as equipes competidoras da EMA 2001.
No Quartel General montado pela organização à beira do rio Mucuri, a imprensa está alojada em grandes galpões forrados com folha de palmeira. Com energia elétrica, mas em meio a poeira e as redes que servem de cama, pode-se encontrar o dia inteiro fotógrafos atrás de equipes que chegam, jornalistas escrevendo em seus notebooks sentados no chão de terra batida.
Banheiros improvisados pela prefeitura de Monte Alegre (PA) não oferecem conforto de um hotel. Mas servem às necessidades dos jornalistas na prova.
Aventura para todos – “Tem que ter muito cuidado com o equipamento numa poeira dessas”, comentou Fernando Solano, enviado da Rádio Eldorado. “Minha sorte é que meu único instrumento de trabalho é o telefone via satélite”, comentou, após passar um boletim ao vivo para a rádio em São Paulo.
O ponto central de trabalho dos jornalistas é o PC6 e PC17, onde as equipes encontram suas caixas de equipamentos. Do PC6 partem comboios em que alcançam o PC8 e 9 da prova. O caminho é longo e exige uma caminhada de quase 3 horas. A dificuldade do transporte ficou ainda maior com o nível baixo das águas dos rios. Alguns PCs, como o PC7 ficaram praticamente inacessíveis para quem não está disposto a uma longa caminhada.
Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur
Last modified: novembro 27, 2001