Posicionamentos estáticos são sempre movimentos feitos com um dos braços travado (o braço flexionado e imóvel). Agora vamos dar nomes aos posicionamentos estáticos mais comuns:
Pé Alto: como o nome já diz, trata-se do lado interno de um pé numa agarra na altura da coxa e praticamente o escalador fica sentado nesse pé. O lado do pé é sempre o oposto do lado do mão. Serve para um melhor equilíbrio, para se ganhar altura e ajudar na travada do braço.
Flagging (Embandeirar): esse posicionamento é para evitar o efeito porta aberta aquela rodada desagradável do corpo. O “flagging” se dá de duas maneiras, a primeira com o lado interno do pé na agarra e com a mão do mesmo lado do pé segurando em outra, coloca-se então o lado externo do outro pé apoiado na parede entre a perna que está na agarra e a parede ou somente cruzando por trás da perna que está na agarra.
E a segunda com o externo de um pé em uma agarra e a mão do lado oposto do pé usado em outra agarra, estica-se então a outra perna apoiando o lado interno do pé na parede, chegando-se ao equilíbrio.
Drop knee (Joelho dobrado): é um dos posicionamentos mais técnicos, possibilita o escalador a alcançar uma agarra bem alta com um dos braços bem travado. Consiste em o lado interno do pé em uma agarra, o mesmo lado da mão em outra agarra e o outro pé, com o lado externo na agarra e o joelho dobrado para baixo.
Figure 4 (Figura 4): outro posicionamento muito técnico, que requer flexibilidade e boa pegada para as mãos. Uma perna fica apoiada em cima do braço oposto ao lado da perna e o pé da perna que está sobre o braço se engancha na outra perna, que está sobre uma agarra ou com o pé chapado ou ainda, no caso do teto apenas apoiado com o peito do pé no teto.
Este posicionamento foi criado para evitar um movimento dinâmico, em particular o bote.
Este texto foi escrito por: Plínio Mattos, especial para o Webventure