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Poucos aventureiros americanos desistem de viajar

Muitos aventureiros americanos estão levando adiante seus planos de viagem e expedições para as mais diversas regiões do mundo, mesmo depois do anúncio feito pelo presidente americano George Bush de uma guerra contra o terrorismo, e países que brigassem terroristas, depois dos ataques à Nova Iorque e Washington no dia 11 de setembro último. Este dado é resultado de uma pesquisa feita por agências de viagem especializadas em aventura e os editores da Outside Mag, uma das mais importantes revistas de esportes outdoor do mundo.

De acordo com a pesquisa, dos quarenta aventureiros e expedicionários entrevistados sobre a continuidade de seus planos e viagens, menos da metade cogita fazer algum tipo de mudança em seus planos. Enquanto ainda calcula-se o prejuízo que pode ser causado no mercado de viagens de aventura para as agências americanas, a sensação é de que os próprios americanos querem continuar com seus planos de viagem.

“As pessoas estão indo viajar, sem tantos problemas quanto esperávamos. Uma vez que haviam planejado suas aventuras, elas fazem questão de ir vivê-las”, explica Andy Crisconi, diretor da agência KE Adventure Travel. Porém, lojas importantes de equipamentos e algumas agências puderam observar a queda de pedidos e reservas logo depois dos atentados. Mountain Travel Sobek, REI Adventures, Geographic Expeditions, Butterfield and Robinson, Agua Azul, O.A.R.S. e a Backroads são exemplos de empresas que notaram essa queda.

Faça aventura, não faça guerra – Companhias de viagem de aventura acreditam que muitos dos cancelamentos tiveram ligação direta com o atentado principalmente por conta do impedimento do tráfico aéreo nos EUA de 11 a 13 de setembro. “É claro também que, até o início dessa semana, as pessoas tinham outras preocupações para ocupar as suas mentes”, explica Nicholas Ballard, diretor de marketing da Geographic Expeditions.

Algumas companhias cancelaram ou modificaram o roteiro de viagens para países como Paquistão, Irã, Turquia e outros na região da Ásia Central. Isso por conta da tensão geopolítica que coloca esses pontos como possíveis alvos americanos na guerra contra o terrorismo e onde turistas americanos poderiam ser vítimas de alguma ação violenta.

Este texto foi escrito por: Débora de Cássia