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Presidente Prudente é novidade para atletas

Redação Webventure/ Páraquedismo

Espetáculo no céu de Presidente Prudente (foto: Luciana de Oliveira)
Espetáculo no céu de Presidente Prudente (foto: Luciana de Oliveira)

A área de salto de Presidente Prudente, que recebe neste fim de semana a 2ª etapa do Circuito Ford Ranger de pára-quedismo é novidade para os atletas. “Nunca tinha saltado aqui, ainda nem conheço a cidade”, diz Felipe SkyBrother que, além de treinar em Campinas, já experimentou áreas até nos EUA e na Espanha onde, em junho passado, foi um dos representantes do Brasil nos Jogos Aéreos Mundiais. “Achei que aqui o público foi o principal diferencial. O ambiente de uma área de salto já é bom, hoje ficou muito melhor”, completa o atleta de Free Fly que nesta etapa está fazendo dupla com Luciana Rubertini no Free Style.

A platéia deste sábado foi a maior que o Circuito já viu neste ano, formada principalmente por famílias. “Será que daqui eles vão para o espaço?”, perguntava uma das crianças, curiosa, ao ver a aeronave Sky Van cruzar o céu levando os pára-quedistas para o salto. “Eu acho que eles vão pra Lua”, imaginava.

Primeiras rodadas – Neste dia de classificatórias da etapa, a Azul do Vento competiu sozinha na categoria Formação em Queda Livre 4-way Pro. O mesmo aconteceu com a Muito Vento, na Estreantes. “Não pudemos contar com todos os titulares, então viemos para prestigiar a etapa”, justifica Paulinho Kalassa, da Azul, que conta com a presença de Ricardo Contel para completar o quarteto que realiza a formação.

No Free Fly, a Circus, vice-campeã Brasileira, deu seu show, assim como Tiago Minniti e João Tambor, no Sky Surf. Quem julgou os saltos desta categoria e também da Free Style e do Sky Surf foi Marcos Terraguar. Na primeira etapa, em Campinas (SP), os alguns dessas modalidades reclamaram de o juíz não ser um especialista, como é o caso de Terraguar, que o atual campeão brasileiro de Free Fly. “Na prova de Campinas eu estava trabalhando para a TV e não pude exercer esta função. Sou chamado porque morei nos EUA e fui adquirindo experiência com os atletas de lá. Aprendi que o mais importante no papel do juíz é dar toques nas equipes, explicar para elas o que está errado, como devem consertar”, diz ele.

Análise do dia – Para julgar cada salto, Terraguar diz assistir aos vídeos, que são filmados pelos cameraflyers dos times, por três vezes. “Na primeira eu julgo o performer; na segunda, o câmera; e, na terceira, o conjunto”, explica.

E ele faz uma análise deste primeiro dia: “A Circus e a T2, de Minniti e Tambor, são equipes de nível internacional. Fora eles, alguns times estão surpreendendo com um nível técnico bacana, mas ainda abaixo desses que eu citei”.

Como destaques desta etapa, o juíz aponta “o pessoal do Sky Surf, que gosta, se se dedica e vem a quase todos os campeonatos, e a presenca das meninas do Free Style”. O único lamento foi para os times que não compareceram. “É uma pena, não sei porque não vieram todos. É a primeira vez na minha vida que eu vejo uma organização de campeonato oferecer transporte, hotel, tanta estrutura assim aos atletas”, encerrou.

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira

Last modified: julho 28, 2001

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