Os líderes da EMA 2001 já devem enfrentar na tarde de hoje os primeiros trechos de selva amazônica. O mais difícil será o que liga o PC9 ao PC11. Uma selva fechada, sem trilhas ou pontos de referência.
“Acredito que as equipes podem demorar até 12 horas para atravessar o caminho entre o PC9 ao PC10”, comentou Alexandre Freitas, organizador da EMA 2001. Vale lembrar que o trecho não é tão longo quanto aparenta no mapa (clique aqui e veja o mapa da prova). Mas, segundo Freitas, é uma área praticamente intocada de mata tropical.
Muitos animais devem acompanhar as equipes. Na travessia do rio Mucurí, do PC10 ao PC11, os cuidados devem ser redobrados. “Vai ter gente que vai sentir medo mesmo ali naquele trecho. De noite então, chegar na beira da água e ver um monte de olhinhos brilhando no escuro, não é uma experiência fácil”, alertou Freitas.
Na beira do Maicurú, entre o PC10 e o PC11, as equipes precisarão atravessar o rio em plena selva. Trata-se de uma área com muitos jacarés, além do perigo constante das arraias. Os competidores também estão sendo alertados para ficarem atentos às temidas cobras sucuris, principalmente ao passarem por remansos do rio.
Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur