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Primeiro dia do recorde se resumiu a ensaios


Ensaio da formação com 80 pára-quedistas visando o recorde brasileiro. (foto: Luciana de Oliveira)

Taubaté (SP) – O primeiro dia, que seria de tentativas para o recorde mundial de formação em queda livre com atletas do mesmo país, se resumiu a ensaios no Comando de Aviação do Exército (CavEX), em Taubaté (SP). O tempo aberto no fim da tarde deu esperanças aos pára-quedistas de que um primeiro salto de grande formação possa ser feito neste sábado.

Toda a manhã foi ocupada com reuniões entre os capitães e diretores do recorde e seus atletas. A meta final é que 109 pára-quedistas formem uma figura em queda livre. A fim de facilitar a organização e o treinamento pré-evento, a figura foi dividida em setores.

A idéia inicial era que esta sexta fosse ocupada com a tentativa de quebra do recorde brasileiro, que é de 65 atletas (datado de 1998). Foram reunidos 80 nesta tarde, num ensaio em terra que durou aproximadamente duas horas reforçando todos os detalhes que envolvem uma grande formação.

Para serem lançados a uma altitude de 20 mil pés, os 109 vão ser transportados em aviões Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira. No começo da tarde, um grupo pode realizar o briefing da entrada e saída do avião na própria aeronave pousada.

Mais perto dos aviões – Auxiliado pelos capitães dos setores o experiente Rogério Martinati conduziu a simulação, enquanto um grupo denominado ‘Alpha’ treinou à parte com os capitães Marcos Padilha e Ricardo Pettená. Foram observados todos os passos: da ordem dos pára-quedistas no avião, passando pelo lançamento, formação da figura e separação. “Por mais que todos saibam o que têm de fazer, a gente sempre destaca porque são momentos muito importantes de todo o processo”, explicou Pettená.

Depois de treinarem no hangar principal, os atletas foram para a pista, onde ensaiaram mais perto dos aviões Hércules, que passaram o dia em solo por causa do mau tempo. Alguns pára-quedistas aproveitaram para visitar a aeronave; outros tiveram o privilégio de vir para Taubaté “de carona” nos Hércules, saindo do Rio de Janeiro.

Neste sábado, a torcida é para que o tempo esteja estável, com céu limpo. A regra da FAB é que não se realiza saltos sem que os pára-quedistas em queda livre possam visualizar o chão.

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira