Webventure

Problemas na alfândega atrapalham Robert Nahas para o Sertões


Apesar dos problemas Robert está otimista (foto: David Santos Junior)

Preparação, treino e últimos ajustes; exatamente o que a maioria dos pilotos e competidores do Rally dos Sertões estão fazendo dias antes da largada da prova. Robert Naji Nahas, em seu 8º anos na competição, não teve os últimos dias de tranquilidade. Com problemas na alfândega, o piloto está na expectativa de conseguir viajar para Goiânia com todo o seu equipamento em ordem.

Além de Nahas, Sérgio, Ike e Guto Klaumann estão com os mesmos problemas. Os competidores tiveram que buscar pneus e escapamentos para seus veículos e, ao chegar em São Paulo, não puderam retirar suas bagagens. “Não encontramos estas peças no Brasil. Ainda fomos em cinco pessoas para não exceder cotas. Agora, por conta de uma portaria nova no aeroporto, a Infraero informou que não podemos trazer equipamentos como bagagem. Então apreenderam nossas peças e não conseguimos liberar de jeito nenhum. O clima está muito tenso”, explicou o piloto.

Sem informações concretas, Nahas foi ao aeroporto diversas vezes tentar resolver a situação, mas não conseguiu. Entrou em contato com uma advogada para tentar um mandato de segurança para liberação. “Esse mês que era para concentrar, arrumar tudo e deixar pronto para a prova, ficamos nessa preocupação. Mas eu estou muito confiante que tudo dará certo, e tudo seja liberado entre hoje e amanhã”, disse.

Resultado e empolgação – Com os imprevistos que deixaram Nahas sem treinar por cerca de um mês, todo o planejamento foi ‘quebrado’ para fazer uma boa prova. “A preparação foi quebrada, estou há cerca de 40 dias sem treinar, com o quadri em cima de cavaletes, sem pneu. Com certeza nos primeiros dias vou sofrer, mas tranqüilo, não vou me entregar. É meu oitavo Sertões, experiência vai valer nesse momento”, disse Robert.

Mas a empolgação, de acordo com o competidor, será o diferencial para superar os problemas pré-Sertões. “Estou animado com a categoria quadriciclos, tem bastante competidores inscritos, o que dá um fôlego. Só quem anda de quadri sabe como é difícil e diferente, mas é muito bom mesmo. O pique compensa todas as dores de cabeça”.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario