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Prólogo é show para a cidade e desafio para competidores


Antonio Escobar Neto dá show com salto. (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)

Direto de Poços de Caldas (MG) – Para as cidades que recebem o rali, o prólogo é sempre uma grande festa, um motivo para os moradores e até turistas se reunirem no feriado e ficarem nas arquibancadas assistindo o pilotos nas manobras de curvas bem feitas, acelerações em retas, saltos em lombas e derrapadas em curvas fechadas.

Para os competidores, o prólogo é apenas a tomada de tempo para ordem de largada no dia seguinte. Claro, há o status de conseguir o primeiro tempo, mas até mesmo pilotos mais experientes dizem que largar em primeiro não é grande vantagem quando se trata de um percurso com muita navegação, pois a trilha não fica marcada. Outros dizem que quando há muita poeira é pior largar depois do quarto ou quinto carro.

Ontem (05/9), na última especial do dia do Baja do Café, válido como quinta etapa do Campeonato Brasileiro de Rali Cross-country, foi feito novamente o percurso de 2,1km do prólogo, ao lado do Sesc e do Clube Hípico. O percurso contou tempo e foi motivo de festa em pleno domingo para aproximadamente 6 mil pessoas.

Já no sábado (04), com apenas a primeira volta de reconhecimento feita pelos pilotos em média velocidade, não deu para sentir as curva fechadas da pista, mesmo não fechando nenhuma delas em “U”.

Assim, na hora que entraram na pista, a derrapadas na lama fresca molhada pelo carro pipa (para amenizar a poeira, que toma conta da pista e toda a região do prólogo) e “vôos” numa subida em frente ao público não eram apenas inevitáveis como desejadas para que o show ficasse completo.

Este texto foi escrito por: Cristina Degani