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Prólogo garante adrenalina do dia

Redação Webventure/ Offroad

Jean Azevedo acelera no prólogo: pista muito especial (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)
Jean Azevedo acelera no prólogo: pista muito especial (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)

Direto de Vitória (ES)- “ É um sonho que se torna real”, disse Clemente Sartori, proprietário da pista de motocross onde foi realizado o prólogo do Rally Terra Brasil, ao ver as equipes disputando a ordem de largada no seu “quintal”. A prova vale pela penúltima etapa do Brasileiro de Rali Cross-country e última da Copa Baja.

Sartori construiu 2 mil metros de trilha em uma propriedade vizinha da sua na cidade de Cachoeiro do Itapemirim (ES), utilizando um morro para fazer subidas íngremes e curvas em descida. O primeiro Campeonato Brasileiro de Motocross nessa pista foi em 2000.

“Logo depois uma chuva destruiu tudo, mas construímos de novo e plantamos em volta, para prevenir outros estragos”. As árvores hoje em dia servem de arquibancada natural para o público. No prólogo ele foi modesto, cerca de 50 pessoas compareceram para assistir a disputa.

Pista arriscada – Logo no reconhecimento da pista, os pilotos se assustaram com os obstáculos. “Tem muitos pontos cegos e saltos seguidos de descidas em curva, é bem arriscado. Temos que economizar, é possível corrigir uma moto no ar, o carro não”, disse Klever Kolberg. Ele foi quem mais soube dosar a velocidade com a cautela e venceu o Prólogo. “Fico vendo de fora e me assusto em ver os caminhões, principalmente. Fora parece que os piloto não têm tanto controle do veículo. Eu, que já capotei, fico preocupado”.

Festa Surpresa – Logo depois do Prólogo, na largada das motos, às 12h30, a organização teve uma surpresa. Um comboio de 10 carros apareceu para uma festa em uma fazenda dentro do trecho cronometrado, que fica interditado durante a prova. “Pedimos para esperarem até as 14h30, mas tudo para a festa estava lá, bolo, doces, presentes”, disse Arnaldo Golfieri, comissário da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

“Eles só iam percorrer 1,5km na trilha, depois sair. Resolvemos entrar com eles antes dos carros largarem, sem atrasar ninguém”, explica. “Assim resolvemos o nosso problema, que é seguir a prova, e o deles. Pena que não deu nem pra comer um brigadeiro”.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: outubro 9, 2004

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