Bacia Hidrográfica da Billings, onde fica o maior reservatório de água da região metropolitana de São Paulo, foi tema de um seminário na semana passada (de 18 a 22 de novembro), em Ribeirão Pires (SP).
Entre as propostas que estão sendo apresentadas, está a criação de mais unidades de conservação no local, com o intuito de garantir a proteção de pelo menos 30% da bacia, além de promover a recuperação ambiental e urbana na região do reservatório. Outra expectativa é que a medida evite o avanço de ocupações irregulares, que comprometem os mananciais existentes na bacia.
Promovido em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, prefeituras de São Paulo e Ribeirão Pires e Sub-Comitê da Bacia, entre outros, o seminário reuniu 193 especialistas dos setores público, privado e sociedade civil, para elaborar em conjunto uma proposta de proteção, recuperação e gestão do manancial, responsável atualmente pelo abastecimento de 1,5 milhão de pessoas.
Os dados do seminário darão subsídios para a legislação relativa à Bacia da Billings, como a Lei Específica e os planos de bacia e de macrodrenagem. Esses dados permitiram aos especialistas apontar, por exemplo, que em 81% da área da bacia há alternativas econômicas a serem exploradas. Ao mesmo tempo, em 66% da área existem problemas que estão comprometendo a qualidade da água.
Este texto foi escrito por: Webventure