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Prova do Mineiro de rali é marcada pelo equilíbrio


Não fatou poeira na prova de congonhas (foto: Divulgação)

A calma habitual do domingo na cidade de Congonhas, Minas Gerais, foi alterada pelo ronco dos motores com a quarta etapa do Campeonato Mineiro de Rali, o I Rali dos Profetas. O público da cidade não reclamou. Ao contrário, gostou da movimentação e pôde acompanhar de perto toda a habilidade dos pilotos e navegadores.

A disputa foi marcada pelo equilíbrio até os últimos metros. O destaque ficou com Hector Tomelin e Thiago Maia, que combinaram entrosamento a um bom equipamento para confirmar a vitória com um Mitsubishi Colt GTI.

Destaques da prova – Os competidores enfrentaram um percurso de curvas e retas velozes e muita poeira, com trechos em subida que favoreceram os carros mais potentes. Depois dos dois primeiros trechos cronometrados, Hector e Thiago lideravam com 17 segundos de vantagem para a dupla Philippe Thiriet e Georges Gazinelli(Corsa), seguidos por Lincoln Duarte e Marcos Debien (Corsa) e Eduardo Cunha e Lucas Gonzaga Júnior (Fiat Palio 16V).

Uma briga emocionante também no Grupo N2 (carros com preparação restrita até 1.600cc), entre os Palios de Rodrigo da Matta e Cleso Guimarães. Mais habituados a sua perua Palio Adventure, Eduardo Zenóbio e Marcus Tucano foram uma atração à parte, compensando o maior peso do veículo com muita habilidade.

A decisão do Rali acabou acontecendo no último PC, num circuito de quatro voltas ao lado da Rodoviária. Lincoln, que vinha em terceiro, teve de abandonar com a quebra do câmbio. Cunha, aproveitando-se de sua experiência em autódromos, foi o mais rápido neste trecho, mas não conseguiu tomar a segunda posição de Philippe. Persival Resende e Donato Khouri ficaram em quarto, à frente de Zenóbio e Tucano.

“Aprendi a andar no estilo exigido pelo carro. Foi uma prova perfeita que nos deixa mais tranqüilos na liderança do campeonato” , comemorou Hector, que não esqueceu de agradecer ao trabalho do preparador Paulinho. “Tivemos problemas no sábado e, não fosse ele, sequer teríamos largado”.

Este texto foi escrito por: Webventure