Quem pratica esportes de aventura está acostumado a colocar a vida em risco, mesmo assim a consciência de que tudo tem que ser feito de forma segura, não deve falhar nunca e é aí que os capacetes entram na história. Seu principal objetivo é proteger a cabeça, afinal o trauma no crânio é uma das lesões mais comuns entre os atletas, que convivem com o alto risco de choques e quedas.
Os primeiros capacetes começaram a ser produzidos na década de 70 e eram voltados para o hipismo e produzidos com fibra de vidro. Com o tempo, eles foram ficando mais leves e bem acabados. Assim, surgiram modelos para vários esportes, como bike, moto, snowboard, skate, canoagem, rafting, wakeboard, ski aquático, paraquedismo, Jet ski, rapel e até surf.
Cada um deles é feito pensando em uma modalidade específica, para preservar determinada parte da cabeça. Por exemplo, no rafting o capacete é mais profundo e resistente já que o risco de queda é maior, na bike o capacete é diferente e moderno e além de proteger, ajuda na aerodinâmica .
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O capacete não necessariamente precisa ser duro ou caro para ser bom, seu nível de segurança está ligado ao material com que é fabricado. O plástico injetado é mais barato por causa do processo de fabricação, milhares de peças são feitas por dia. Enquanto os capacetes de fibras são produzidos quase artesanalmente e por isso a produção é baixa, entretanto são esses os que mais duram, pois suportam mais de uma pancada no mesmo ponto.
Muitos atletas reclamam que o equipamento é desconfortável, mas na maioria das vezes ele é responsável por impedir um dano maior. De acordo com pesquisas, em 79% dos casos, o traumatismo craniano é evitado com o uso do capacete.
Apesar de não ser obrigatório, se você ainda não usa, deveria começar a considerar a ideia. Se sentir mais seguro só irá te ajudar na hora de praticar um esporte e pode até melhorar seu desempenho, como ocorre no ciclismo.
O que você sempre deve levar em consideração é se o equipamento está do tamanho adequado e se o formato é o mais indicado para a modalidade que quer praticar.
Este texto foi escrito por: Carolina Abrantes