Os atletas Marina Verdini e Fabrizio Giovaninni da Quasar no Mundial do ano passado. (foto: Divulgação)
A equipe Mitsubishi Salomon Quasar Lontra deverá participar novamente do Adventure Race World Championship (ARWC), o campeonato mundial de corrida de aventura. A disputa vai acontecer entre os dias 13 e 19 de novembro na Nova Zelândia.
A Costa Oeste da ilha do sul será o cenário de uma das mais desafiadoras provas de aventura do mundo, segundo a organização. “O evento deste ano será realmente em um formato de corrida muito dura, e vocês terão diversas surpresas”, disse Geoff Hunt, um dos organizadores e responsável pelo desenho do percurso da prova.
Vale lembrar que na última prova válida pelo ARWC desenhada por Geoff Hunt, menos de 20% das equipes que largaram conseguiram terminar.
Modalidades – De acordo com o primeiro informativo enviado nesta semana às equipes que devem participar da competição, a prova terá as modalidades trekking, mountain bike, caiaques oceânicos, orientação, rafting, técnicas verticais e caving.
Os atletas deverão enfrentar selvas e florestas úmidas, praias selvagens, rios com corredeiras, cavernas e terão de navegar pelas águas geladas do Mar da Tasmânia, em um percurso de aproximadamente 500km.
Deverão ter cinco etapas de trekking, onde pelo menos uma delas será por praias selvagens. Nas demais, certamente haverá travessias de florestas sem trilhas, e subidas a montanhas geladas.
Nos trechos de mountain bike, estradas de terra, single-tracks e longos trechos de “empurra-bike” devem ser esperado pelos competidores. Na etapa de rafting, corredeiras com pelo menos nível II devem ser encontradas, e na etapa de cavernas, um labirinto incluindo trechos com ascensão e rapel por cordas.
Em todas as modalidades, a navegação será bastante exigente. “Ela será crucial às equipes que desejam cruzar a linha de chegada, ou ainda garantirem uma colocação no podium”, completa o organizador, que durante o levantamento do percurso, por diversas vezes enganou-se quanto à trilha que imaginava estar, ficando por algumas vezes perdido.
Frio – Apesar da prova acontecer no final da primavera, a previsão é de que as 60 equipes participantes enfrentem bastante frio, isto porque a costa oeste além de ser mais úmida, os atletas deve atingir elevadas altitudes, e os trechos de rafting e caiaque sempre acontecerão em águas geladas.
E para garantir o mínimo de segurança aos atletas, a lista de equipamentos obrigatórios é bastante extensa. Itens como barraca, saco de dormir, 40 metros de corda dinâmica, fogareiro, windstopper, roupas de neoprene entre outros, são parte dos equipamentos que deverão estar com as equipes a todo o momento, já demonstrando que os atletas estarão a todo o momento carregando bastante peso.
A Quasar conquistou a vaga para a competição no ano passado, após ter vencido o Ecomotion Pró.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: maio 12, 2005