Rafael Campos na chegada em Parati (foto: Theo Ribeiro)
Direto de Parati – A Mitsubishi Francis Hydratta Quasar Lontra chegou em sexto lugar no Ecomotion/Pro 2006, e sofreu muito para isso. O capitão Rafael Campos afirmou que essa foi a edição mais difícil, mas que a organização acertou em fazer uma prova dura.
Esse Ecomotion foi bem diferente dos outros três. Bem mais longo, bem mais difícil, com pernas longas e mais técnicas. Exigiu muito mais das equipes do que as outras edições. Acho que a organização acertou nisso, já que a intenção é trazer o mundial em 2008 para o Brasil, comentou Rafael.
Assim que chegou em Parati, depois de 558 quilômetros em mais de 100 horas, o atleta desabafou o que mais sentia falta. Estou querendo um banho, um bom prato de comida e preciso tratar as bolhas das mãos. Essa prova teve muito remo em caiaques duplos, que eu acho bem difícil de remar. Odeio. Mesmo assim, estou muito feliz em completar a prova, disse.
Diferença – A edição mais difícil da história do Ecomotion/Pro mostrou que o nível das equipes brasileiras está abaixo do que a prova exigiu. Das nove equipes terminaram sem passar por cortes, três são brasileiras. Isso provou que o nível das equipes brasileiras está bem afastado do que foi essa prova. Nós já havíamos reparado nisso quando participamos de provas internacionais. Lá, quando ficávamos em trigésimo, vigésimo, o pessoal perguntava o que tinha acontecido. Na verdade, o nível da prova é bem mais alto, afirmou o capitão da Quasar Lontra.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: novembro 18, 2006