Bike foi a maior modalidade da disputa (foto: David dos Santos Jr/ www.webventure.com.br)
A primeira etapa do Circuito Brasil Wild 2007 foi marcada pela grande disputa e por uma prova muito rápida, que surpreendeu até mesmo os competidores. Realizada nos municípios mineiros de São Lourenço, Caxambu e Baependi, no último fim de semana (1), a prova teve 154 quilômetros e passou pelas belas paisagens do sul de Minas, entre cânions e grandes fazendas de criação de gado.
A vitória ficou com a equipe Mitsubishi Quasar Lontra, que foi para a prova com José Luiz Reginato, Mateus Ferraz Gil, Rodrigo Martins e Teesa Roorda. A equipe quase perdeu a liderança para a Motorola SOS Mata Atlântica, que ficou com o segundo lugar. Mas, para a sorte da Quasar Lontra, uma das bikes da SOS quebrou faltando apenas um quilômetro para a linha de chegada.
Acho que foi o dia deles, comentou Marcio Franco, da SOS Mata Atlântica. Além dele, fizeram parte da equipe Marcelo Macuco, Cíntia Gonçalves e José Roberto Pupo, que volta às competições depois de um grave acidente durante os treinos. Na terceira posição ficou a equipe Atenah, liderada pela capitã Silvia Shubi Guimarães. Além dela, Fernanda Maciel, Camila Araújo e Frederico Gall fizeram parte da equipe.
Percurso – A prova começou com um forte trecho de bike onde o principal obstáculo a ser vencido foi o calor. A trilha, em longos estradões, passava pelas fazendas e sítios da região. Em vários trechos, os atletas eram obrigados a desviar das vaquinhas que descansavam no meio da pista sem se importar com a passagem dos competidores.
Logo após a bike, fizeram um trekking em direção à Pedra do Chapéu, onde foi realizado um rapel guiado de mais de 170 metros de altura. As equipes seguiram pelo trekking e essa foi a hora de estratégia na navegação. A SOS ganhou três posições nesse trecho, realizando uma boa navegação e não cometendo erros. Na área de transição para a bike, a Quasar Lontra chegou a abrir 40 minutos de vantagem. O sol deu uma trégua para os competidores e até alguns pingos de chuva puderam ser sentidos.
A Atenah fez uma corrida uniforme e se manteve sempre entre os cinco primeiros colocados. A prova está forte. Tivemos um errinho de navegação, descemos 300 metros onde não deveríamos ter descido, e perdemos minutos preciosos. Estamos em terceiro e agora é a bike, comentou Fernanda Maciel, da Atenah, no PC5/AT2.
Depois de cerca de 1h30 de bike, foi a vez da canoagem. Em uma ação estratégica, mas não tão bem sucedida, a Quasar decidiu não remar, instalou uma espécie de monociclo no duck e seguiu pelo trekking margeando o rio, opção permitida pela organização. Eles perderam cerca de 20 minutos a mais do que o programado nesse trecho.
Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni
Last modified: abril 2, 2007
