Durante a primeira etapa do Circuito Brasil Wild 2006, a campeã, a Mitsubishi Quasar Lontra (SP) temeu perder a primeira colocação. Segundo Marina Verdini, a equipe, que no início da prova estava em uma disputa acirrada com a Oskalunga (DF) pelo primeiro lugar, pegou um mapa errado e perdeu no mínimo 40 minutos de tempo de prova.
Levamos um mapa errado na bike antes da ascensão. O Rafael (capitão e navegador) possuía uma planilha feita por ele, mas ela não tinha todas as bifurcações, conta Marina. Acabamos nos guiando por ela e seguimos por um trecho errado. Subimos 600 metros de desnível, em 1,5 km e perdemos pelo menos 40 minutos.
Rafael Campos avalia o momento como preocupante, pois o time teve a sensação de que poderia perder a liderança. Ficamos apreensivos com a possibilidade de alguma equipe colar em nós, diz. Quando descobri que o mapa estava errado, avisei o grupo e começamos a navegar com as minhas anotações, lembra.
No meio do caminho, o capitão e navegador da Quasar Lontra viu que em suas observações constava uma pista asfaltada e deduziu que a equipe precisava descer alguns metros, o que acabou dando um resultado positivo. Estávamos a 200 metros do posto de controle, afirmo isso porque a quilometragem batia, porém não conseguíamos encontrá-lo. Foi muito tenso, achávamos que muita gente tinha nos ultrapassado, confessa.
No sábado (11/3), a Quasar Lontra conquistou a liderança entre o PC3/AT3 (Chácara Santa Rita) e o PC4/AT4 (Alto da Serra) e se tornou líder absoluta da prova. No último PC, o 12, o time chegou às 9h20 para cumprir a perna de rapel e cruzou a linha de chegada num trekking às 10h13, do domingo (12/3)
A equipe paulistana correu com uma formação inédita composta por Rafael Campos, Marina Verdini, André Iervolino (ex-Atenah) e Rodrigo de Souza (Eco 2), completou a prova em 23h59 de tempo corrigido e recebeu o prêmio em dinheiro de R$ 2 mil.
Mitsubishi Quasar Lontra
www.quasarlontra.com.br
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Este texto foi escrito por: Debora de Lucas